segunda-feira, 30 de junho de 2008

CARTA ABERTA DE SOLIDARIEDADE AO MST



“A verdade que afinal se fez evidente (depois copiosamente comprovada) é que o governo do Presidente João Goulart foi derrubado por uma ação conjugada. Os latifundiários temiam a lei da Reforma Agrária que, com a nossa presença no Congresso Nacional, seria inevitável. Por sua vez, o governo norte-americano de então planejou e coordenou o golpe para evitar a aplicação da lei de Remessa de Lucros que poria termo à espoliação do Brasil pelas empresas multinacionais.

O desafio com que nos defrontamos é, por conseguinte, o de retomar as bandeiras daquela tentativa generosa de empreender legalmente as reformas institucionais indispensáveis para liberar as energias do povo brasileiro. Especialmente uma reforma agrária que dê a terra a quem nela trabalha, em milhões de glebas de vinte a cem hectares, em lugar de entregá-las em províncias de meio, de um e até de mais de dois milhões de hectares na forma de super-latifundiários, subsidiados com recursos públicos. E temos também de levantar a bandeira da luta pela regulamentação do capital estrangeiro, para pôr fim à apropriação das riquezas nacionais e ao domínio das próprias empresas brasileiras pelas organizações internacionais.

(Trecho da Carta de Lisboa, documento histórico
dos verdadeiros Trabalhistas, escrita em 1979,
em encontro coordenado por Leonel Brizola)


A Direção Nacional da Juventude Socialista do Partido Democrático Trabalhista – JS/PDT, apresenta ao Povo do Brasil Carta de solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST. Não podemos aceitar que mais uma vez as forças reacionárias se voltem de forma inescrupulosa contra o povo trabalhador do campo.

Fazemos isto por que temos compromisso histórico com a luta pelo acesso à terra neste país. Foram os trabalhistas liderados por Leonel Brizola, que nos anos 60 iniciaram o processo de reforma agrária no Brasil. Quando ainda candidato ao governo gaúcho foi procurado por camponeses que apontavam situações irregulares em relação ao que todos consideravam propriedade de grandes latifundiários, de grandes empresas, algumas estrangeiras, e também de processos de legalização em marcha de algumas áreas. Eles queriam que Brizola assumisse um compromisso de uma vez eleito mudar aquela situação, eles queriam o direto de poder viver da terra e para ela, pois todos estavam na miséria.

Eleito governador, Brizola não só incentivou a luta pela terra, com a criação do primeiro Movimento organizado de trabalhadores rurais, o MASTER, que anos depois resultou no hoje MST. Assim iniciou-se a primeira reforma agrária do país, assentando milhares de homens e mulheres nas cidades de Sarandi e Camaquã, interior gaúcho, este processo não se deu apenas dando a titularidade da terra, mas de apoio técnico para a produção, escolas para as crianças, assistência médica.

Todos os governos pós-ditadura optaram pelo “agrobusiness” em detrimento à reforma agrária, agricultura familiar e a produção de alimentos para o povo brasileiro, hoje a terra enche os bolsos dos grandes latifundiários e multinacionais, como as plantações de eucaliptos, cana-de-açúcar e soja, expandindo cada vez mais as fronteiras agrícolas, devastando e transformando em carvão nossa Amazônia e outras áreas de reserva ambiental.

Neste sentido a JS/PDT convoca “as juventudes do Brasil” da cidade e do campo a solidariedade militante ao MST, pois não podemos aceitar calados as ações daqueles que somente enriquecem as custas da miséria da nação e de nosso futuro.

Saudações Socialistas!


Luizinho Martins
Direção Nacional da JS/PDT

CARTA ABERTA DE SOLIDARIEDADE AO MST

“A verdade que afinal se fez evidente (depois copiosamente comprovada) é que o governo do Presidente João Goulart foi derrubado por uma ação conjugada. Os latifundiários temiam a lei da Reforma Agrária que, com a nossa presença no Congresso Nacional, seria inevitável. Por sua vez, o governo norte-americano de então planejou e coordenou o golpe para evitar a aplicação da lei de Remessa de Lucros que poria termo à espoliação do Brasil pelas empresas multinacionais.

O desafio com que nos defrontamos é, por conseguinte, o de retomar as bandeiras daquela tentativa generosa de empreender legalmente as reformas institucionais indispensáveis para liberar as energias do povo brasileiro. Especialmente uma reforma agrária que dê a terra a quem nela trabalha, em milhões de glebas de vinte a cem hectares, em lugar de entregá-las em províncias de meio, de um e até de mais de dois milhões de hectares na forma de super-latifundiários, subsidiados com recursos públicos. E temos também de levantar a bandeira da luta pela regulamentação do capital estrangeiro, para pôr fim à apropriação das riquezas nacionais e ao domínio das próprias empresas brasileiras pelas organizações internacionais.

(Trecho da Carta de Lisboa, documento histórico
dos verdadeiros Trabalhistas, escrita em 1979,
em encontro coordenado por Leonel Brizola)


A Direção Nacional da Juventude Socialista do Partido Democrático Trabalhista – JS/PDT, apresenta ao Povo do Brasil Carta de solidariedade ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra – MST. Não podemos aceitar que mais uma vez as forças reacionárias se voltem de forma inescrupulosa contra o povo trabalhador do campo.

Fazemos isto por que temos compromisso histórico com a luta pelo acesso à terra neste país. Foram os trabalhistas liderados por Leonel Brizola, que nos anos 60 iniciaram o processo de reforma agrária no Brasil. Quando ainda candidato ao governo gaúcho foi procurado por camponeses que apontavam situações irregulares em relação ao que todos consideravam propriedade de grandes latifundiários, de grandes empresas, algumas estrangeiras, e também de processos de legalização em marcha de algumas áreas. Eles queriam que Brizola assumisse um compromisso de uma vez eleito mudar aquela situação, eles queriam o direto de poder viver da terra e para ela, pois todos estavam na miséria.

Eleito governador, Brizola não só incentivou a luta pela terra, com a criação do primeiro Movimento organizado de trabalhadores rurais, o MASTER, que anos depois resultou no hoje MST. Assim iniciou-se a primeira reforma agrária do país, assentando milhares de homens e mulheres nas cidades de Sarandi e Camaquã, interior gaúcho, este processo não se deu apenas dando a titularidade da terra, mas de apoio técnico para a produção, escolas para as crianças, assistência médica.

Todos os governos pós-ditadura optaram pelo “agrobusiness” em detrimento à reforma agrária, agricultura familiar e a produção de alimentos para o povo brasileiro, hoje a terra enche os bolsos dos grandes latifundiários e multinacionais, como as plantações de eucaliptos, cana-de-açúcar e soja, expandindo cada vez mais as fronteiras agrícolas, devastando e transformando em carvão nossa Amazônia e outras áreas de reserva ambiental.

Neste sentido a JS/PDT convoca “as juventudes do Brasil” da cidade e do campo a solidariedade militante ao MST, pois não podemos aceitar calados as ações daqueles que somente enriquecem as custas da miséria da nação e de nosso futuro.

Saudações Socialistas!


Luizinho Martins
Direção Nacional da JS/PDT

domingo, 29 de junho de 2008

Ex-marido, Senador Suplicy, sobe no palanque com Marta

Enquanto o senador Eduardo Suplicy está no palanque com a candidata e ex-mulher, Marta Suplicy, na convenção do PT, que homologou a candidatura da petista à Prefeitura de São Paulo neste domingo, o atual marido, o franco-argentino Luis Favre, aguarda o final do evento nos bastidores.

Suplicy discursou na convenção, fazendo elogios ao período em que Marta foi prefeita de São Paulo, de 2001 a 2004. "À vitória, companheiros", disse o senador, confiante na campanha petista. Foi na época em que era prefeita da cidade que a candidata se separou de Suplicy, com quem foi casada por 36 anos, e começou a namorar Luis Favre, com quem casou em 2003.

Rosanne D´Agostino - Uol Notícias

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Tarso Genro fará campanha para adversária da filha em Porto Alegre

RENATA GIRALDI
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A disputa eleitoral em Porto Alegre (RS) colocará o ministro Tarso Genro (Justiça) e a deputada Luciana Genro (PSOL), que concorre à prefeitura da capital gaúcha, em lados opostos. O ministro afirmou nesta sexta-feira que ele fará campanha para Maria do Rosário (PT) e não para Luciana, embora ela seja sua filha.

"Sou um homem de partido e minha filha também", disse Tarso, depois de cerimônia no Palácio do Planalto, sem dar maiores explicações de como será sua participação nos próximos meses até as eleições.

O ministro se referiu ao fato de ele ser do PT e Luciana Genro ter trocado a legenda pelo PSOL. A deputada participou da fundação do PSOL e tornou-se uma das principais críticas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Tarso disse que dará preferência para fazer campanha em Porto Alegre e nos demais municípios do Rio Grande do Sul. Segundo o ministro, tem recebido convites para integrar campanhas eleitorais, mas tenta administrar essa agenda eleitoral com suas atividades no ministério.

"Tenho recebido diversos convites, mas vou dar preferência ao Rio Grande do Sul", disse Tarso, não detalhando quais convites recebeu.

Em Porto Alegre, o PT lançou o nome da deputada Maria do Rosário. Já o PC do B, que pertence à base aliada de Lula, também tem candidata própria, a deputada Manuela D'avila. O PMDB, outro aliado, também tem nome próprio, o atual prefeito José Fogaça

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Marta e Alckmin permanecem na liderança em SP, mostra Ibope

A ex-prefeita Marta Suplicy (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) estão na frente na disputa pela prefeitura de São Paulo em pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) permanece em terceiro lugar.

A sondagem foi encomendada ao Ibope pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp).

Marta, cuja candidatura será oficializada no próximo domingo, tem 31%, tecnicamente empatada com Alckmin, que recebeu 25% das indicações dos entrevistados em São Paulo. Kassab teve 13% das indicações.

Em relação à pesquisa divulgada em 3 de junho, Alckmin e Marta variaram dentro da margem de erro de 4 pontos percentuais, enquanto Kassab se manteve estável. No início do mês, Marta tinha 30% e Alckmin, 28%.

"É provável que esses níveis se mantenham até o início da campanha eleitoral na TV em agosto, até porque o atual prefeito não tem uma marca personalista e os outros principais candidatos já são conhecidos", disse a jornalistas Hélio Gastaldi, diretor do Ibope.

Em um eventual segundo turno, Alckmin bateria Marta por 49% a 41%. Se a disputa for com Kassab, a petista venceria por 50% a 36%. Se os adversários forem Alckmin e Kassab, o tucano teria 54%, enquanto o prefeito ficaria com 25%.

Dos três candidatos, Alckmin tem o menor índice de rejeição, com 14%. Kassab tem 27% e Marta, o nível mais alto, com 32%.

"O índice de rejeição do candidato Alckmin é muito abaixo da média de quem tem vida pública. Normalmente, para quem está nesta condição, o índice fica entre 20 e 30 pontos", comentou Gastaldi.

O instituto realizou 602 entrevistas entre os dias 21 e 23 de junho. Alckmin e Kassab já tiveram as candidaturas formalizadas em convenção de seus partidos.


Maurício Savarese
Em São Paulo
UOL Notícias

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Jungmann: Ruth foi uma discreta primeira-dama

O ex-ministro da Reforma Agrária do governo Fernando Henrique Cardoso, Raul Jungmann, destacou principalmente o papel que a antropóloga teve como uma discreta primeira-dama. Ele comentou inclusive do impacto desta notícia, pois todos estavam contentes com a recuperação de Ruth Cardoso. “Em primeiro lugar, como pessoa, Dona Ruth era muito afetuosa, serena, carinhosa, porém muito firme. Segundo lugar, enquanto profissional foi uma excelente antropóloga, professora, mas acho que, sobretudo, a imagem que vai ficar é de uma primeira-dama que não desapareceu, não sumiu na sombra do presidente da República. Isso acredito que se transformou em um símbolo, porque ela não era só uma grande companheira, mas sobretudo tinha identidade, opinião, sentido e rumo para as coisas que vivia”, afirmou. Ele lembra que ao lado da ternura, gentileza e candura que ela tinha, ela era seguramente uma cidadã íntegra e completa.

JOVEM PAN

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Heloísa Helena disputará vaga de vereadora em Maceió

BRASÍLIA - Dona de mais de 6,5 milhões de votos na eleição presidencial, a presidente do PSOL, ex-senadora Heloísa Helena (AL), "recomeçará" a carreira política aos 46 anos, fazendo campanha nas ruas de Maceió para se eleger vereadora.

O partido oficializará sua indicação na convenção marcada para quinta-feira. A ex-senadora diz que na campanha não poupará os adversários de Brasília e Alagoas "envolvidos em balcões de negociata, banditismo, organizações políticas criminosas e vigarice política".

Segundo ela, a reação do outro lado será igualmente violenta para impedi-la de chegar à Câmara de Vereadores. "Sei que vou enfrentar dificuldades. O que eu tenho é a fé em Deus e a esperança que o meu anjo da guarda me protegerá suficientemente", afirma.

Entre os atropelos que terá de vencer, está a dificuldade em ter acesso aos meios de comunicação no Estado. Por isso, está se preparando para pedir votos caminhando pelas ruas de Maceió.

O mesmo esquema que na disputa nacional fez dela a terceira candidata mais votada na disputa presidencial, com 6,85% dos votos válidos do País. Outro ônus que a ex-senadora terá de enfrentar é o de assegurar sozinha o coeficiente eleitoral de pelo menos 20 mil votos para se eleger.

Os outros concorrentes do PSOL, ainda não escolhidos, segundo ela, "são pessoas valorosas, honestas e muito queridas, mas frágeis do ponto de vista eleitoral". Significa que entrarão no páreo com poucas chances de atrair votos.

Vereadora é o quinto cargo eletivo disputado por Heloísa Helena. Ela entrou na vida pública em 1992, quando se elegeu vice-prefeita de Maceió na chapa do PT, seu antigo partido, com o PSB. Dois anos depois, se elegeu deputada estadual. A chegada ao Senado ocorreu em 1998. Em 2003, foi expulsa do PT como punição por continuar fiel às bandeiras defendidas pelo partido na oposição.

Fonte: Tribuna da Imprensa

domingo, 22 de junho de 2008

Tucanos debatem como retomar o poder

da Folha de S.Paulo

Criado em junho de 1988 por um grupo de parlamentares do PMDB alijado das administrações do presidente José Sarney e dos governadores do partido, os líderes do PSDB hoje discutem por que estão outra vez longe do poder.

"Acho que, nos 20 anos do PSDB, nós avançamos. Só que nossa tarefa é ir mais perto do povo. O PSDB foi criado em 1988 de cima para baixo", diz Geraldo Alckmin.

A observação de Alckmin é corroborada pelos estudiosos: "O PSDB nasceu com base exclusivamente parlamentar, algo exótico para um partido social-democrático, sem vínculos com organizações e movimentos da classe trabalhadora", explica Poméia Genaio, autora de "A Formação do Partido da Social Democracia no Brasil".

O partido se estruturou em torno desse "núcleo central, composto por um pequeno número de atores", em torno dos quais gravitavam políticos locais, diz Raiane Patrícia Severino, que prepara a tese "A Dinâmica Política Interna do PSDB Paulista".

Essa centralização é confirmada pelo deputado Ricardo Montoro, filho de Franco Montoro: "Quando foi fundado, as decisões eram debatidas por meu pai e por outros líderes do PSDB, como FHC ou Covas".

Segundo cientistas políticos, o objetivo desse bloco parlamentar não era o parlamentarismo -bandeira logo abandonada assim que a legenda chegou ao poder.

"O PSDB foi criado por motivos pragmáticos. Um grupo de deputados federais e senadores estava afastado do ministério e sem espaço de atuação dentro do PMDB", diz o cientista político Celso Roma, autor da tese "A Social Democracia no Brasil: organização, participação no governo e desempenho eleitoral do PSDB".

Como Sarney, então bastante impopular, não tinha um candidato forte para sucedê-lo, "o momento político não podia ser mais favorável à criação de um partido: a fundação do PSDB viabilizou, num momento oportuno, a candidatura de Covas à eleição presidencial".

Desde o início o grupo defendia a agenda adotada por FHC no governo: "A campanha de Mario Covas, na eleição presidencial de 1989, já destacava a necessidade de um "choque de capitalismo" no país", afirma Celso Roma.

Segundo André Pereira Guiot ("O "moderno príncipe" da burguesia brasileira: o PSDB"), essa pauta resultava das ligações orgânicas da cúpula tucana com o setor financeiro, que levou a um "rápido processo de "banqueirização" das decisões públicas".

Tudo isso deu ao PSDB um perfil relativamente coeso, diz Roma: "Não há fundamento político para a divergência entre seus grupos regionais. A atual desavença no ninho tucano se deve à candidatura presidencial de 2010.

O partido tem uma vaga disponível e três aspirantes a ela: José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves".

Os tucanos têm consciência disso: "O PSDB sabe por experiência como ganhar ou como perder eleição. A condição primeira é a unidade. Tivemos duas eleições presidenciais em que faltou unidade", diz o deputado José Aníbal (SP).

Ou, como afirma o governador Aécio Neves (MG), "falta no Brasil desprendimento, generosidade e coragem política para construirmos, todos, uma grande convergência nacional".

sexta-feira, 20 de junho de 2008

PT e DEM estarão no mesmo palanque em Campinas (SP)

MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas

Partidos opositores no campo político nacional, PT e DEM subirão no mesmo palanque e integrarão a mesma aliança política em torno da reeleição do prefeito de Campinas (95 km de SP), Hélio de Oliveira Santos, o Dr. Hélio (PDT).

Tanto PT quanto o DEM já anunciaram o apoio à reeleição do prefeito. Os petistas, no entanto, indicarão um nome para ser o candidato a vice-prefeito.

Além de PT e DEM, a aliança deve contar ainda com PMDB, PP e PTB, além de outros partidos. Dr. Hélio ainda não anunciou oficialmente sua candidatura à reeleição.

Para o presidente estadual do PT e prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, não há problema em o PT participar de aliança com o DEM porque o PDT está na cabeça da chapa.

"O PDT está na base aliada do governo Lula e seria estranho se o PT não apoiasse Dr. Hélio em Campinas. O DEM é que tem de explicar como está numa chapa com o PDT e o PT", disse Edinho Silva.

Mas a decisão de participar da aliança com Dr. Hélio e com o DEM rachou o PT municipal. Em uma carta aberta, o membro do diretório municipal do PT Leandro Eliel classificou a aliança como "triste".

Membro do diretório nacional do DEM, o deputado federal Guilherme Campos disse que a sigla agiu corretamente ao manter o apoio a Dr. Hélio. Ele foi eleito vice-prefeito com Dr. Hélio nas últimas eleições municipais e deixou o cargo após se eleger deputado.

"O DEM estava na aliança desde o início. Quem entrou agora foi o PT. Não é uma situação cômoda para nós e a Executiva ainda está digerindo esta decisão. Da nossa parte, o compromisso é com a cidade de Campinas", disse o deputado.

domingo, 15 de junho de 2008

Blog do Josias: 61,8% dos gaúchos apóiam atitude de vice de Yeda

da Folha Online

Em pesquisa encomendada pelo grupo RBS, 61,8% dos entrevistados disseram apoiar o gesto do vice-governador do Rio Grande do Sul, Paulo Feijó (DEM), que gravou e divulgou conversa comprometedora dele com o ex-chefe da Casa Civil do Estado, Cézar Busatto (PPS), informa o Blog do Josias

Na gravação feita no último dia 6 de junho, Busatto relaciona o Banrisul (Banco Estadual do Rio Grande Sul) com o financiamento das campanhas do PMDB, aliado da governadora. A idéia, segundo Feijó, era mostrar a existência de corrupção no governo estadual. O diálogo provocou a demissão de Busatto e outros dois secretários.

59,6% dos entrevistados acham que a atitude de Feijó foi legítima e que ele fez o que deveria fazer. Ainda de acordo com a pesquisa, a desaprovação ao governo de Yeda Crusius (PSDB) alcança os 62,2%. Os entrevistados também avaliaram a forma com que a governadora lida com a crise.

Para 44,7% dos participantes da pesquisa, Paulo Feijó deveria deixar o cargo de vice-governador e fazer oposição a Yeda fora do governo. A pesquisa no entanto não reflete a visão que os políticos tem sobre o vice. Seu partido, o DEM, abriu contra ele um processo disciplinar que pode expulsá-lo da legenda.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Deputada peemedebista desiste de ser relatora do processo de cassação de Álvaro Lins

RIO - Poucas horas depois de ter sido escolhida por sorteio pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro para ser a relatora do processo de cassação do deputado Álvaro Lins (PMDB), a deputada Aparecida Gama decidiu ontem desistir do cargo.

Em ofício ao Conselho de Ética, a parlamentar disse estar impedida para exercer a função. No documento, Aparecida Gama afirmou que, por ser líder do PMDB, o deputado Álvaro Lins é, por conseqüência, um dos seus liderados.

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar marcou para hoje reunião para decidir o que será feito diante da desistência da parlamentar.

(Agência Brasil)

UOL - ÚLTIMAS NOTÍCIAS

terça-feira, 10 de junho de 2008

Yeda Crusius cria gabinete de transição após denúncias de corrupção

da Folha Online

A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), anunciou hoje a criação de um gabinete de transição. O gabinete foi criado após Yeda exonerar no sábado quatro assessores diretos por denúncias de corrupção: Cézar Busatto (ex-chefe da Casa Civil), Delson Martini (ex-secretário-geral de Governo), Marcelo Cavalcante (ex-chefe do escritório do Estado em Brasília) e Nilson Bueno (ex-comandante-geral da Brigada Militar.

O gabinete será formado por um representante de cada um dos cinco partidos que compõem a aliança partidária de governo: PSDB, PMDB, PP, PPS e PTB. Em nota, o governo gaúcho diz que o objetivo do gabinete é "promover uma ampla reestruturação da atual administração pública estadual".

De acordo com o governo gaúcho, os partidos da base aliada deixaram Yeda à vontade para fazer as alterações necessárias. Ou seja, novas exonerações podem ocorrer.

O governo diz ainda que os partidos aliados reafirmaram o seu apoio político a Yeda, que foi "legitimamente eleito pela população".

O governo gaúcho informa ainda que o gabinete de "transição formulará critérios de participação partidária para a execução de políticas públicas" e que "está garantida a continuidade da atual política administrativa inovadora" que "tem o ajuste fiscal como um dos seus pilares".

"O gabinete de transição definirá uma carta de compromisso de governança endereçada à sociedade gaúcha com a garantia da prestação dos serviços públicos com qualidade e cada vez melhores, sustentada nos princípios da ética, da transparência e da participação", diz a nota divulgada pelo governo de Yeda.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Expulsão de vice de Yeda Crusius no RS divide Executiva do DEM

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A Executiva Nacional do DEM está dividida sobre a possibilidade de expulsar Paulo Feijó, vice-governador de Yeda Crusius (PSDB) e inimigo declarado da governadora Yeda Crusius (PSDB). Na quarta-feira, quando o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), apresentar com uma representação sugerindo a expulsão de Feijó, será nomeado um relator para o processo e aberto prazo para defesa e acusação. Mas a idéia é evitar a punição maior. Uma das alternativas é adotar apenas a repreensão.

"O Paulo Feijó fez a coisa por métodos impróprios", afirmou o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), sem querer informar sua posição sobre o caso. "Não quero me manifestar sobre o assunto até o relator [que ainda será escolhido] concluir o parecer sobre o caso."

Yeda Crusius exonerou o chefe da Casa Civil do Estado, Cézar Busatto, depois Feijó divulgar conversa gravada em que o ex-titular da Casa Civil reconhecia o uso de estatais do governo gaúcho para financiamento de campanhas eleitorais.

Nesta segunda-feira, Heráclito reiterou que pedirá a expulsão de Feijó por considerar a atitude dele inadequada. "Não conheço o Paulo Feijó e acho que ele pode estar coberto de razão. Mas o método que utilizou não está nada correto", afirmou o democrata.

Nos últimos dias, os bombeiros do DEM entraram em ação. Um dos defensores de Feijó é o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que é pré-candidato a prefeito pelos democratas em Porto Alegre.

A Folha Online apurou que a idéia do comando do DEM é examinar o assunto na quarta-feira (11), escolher um relator que seja considerado neutro por todos os integrantes, e dar espaço para Feijó se defender. Assim, na prática, seria encaminhada a recomendação para uma punição mais branda, como a repreensão por um ato considerado inadequado.

No último sábado, Yeda Crusius anunciou a demissão de três de seus auxiliares, que pertenciam ao primeiro escalão do governo: o comandante-geral da Brigada Militar (a PM gaúcha), coronel Nilson Bueno; os secretários da Casa Civil e geral de Governo, Delson Martini, e o chefe do escritório do Estado em Brasília, Marcelo Cavalcante.

domingo, 8 de junho de 2008

PSDB diz que foi procurado antes por ex-diretora da Anac

da Folha de S.Paulo, em Brasília

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra, disse à Folha que Denise Abreu, ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o procurou há cerca de "dois a três meses" para fazer denúncias contra a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).

"Ela me procurou dizendo que estava sendo perseguida e queria se defender. Só que na época avaliamos que estava faltando liga, provas, e sugerimos que ela deveria buscar a imprensa. Acho que foi o que ela fez", afirmou Sérgio Guerra (PSDB-PE).

Denise Abreu acusa Dilma e a secretária-executiva da pasta, Erenice Guerra, de pressioná-la a não exigir documentos que atestassem a capacidade financeira dos compradores e a origem do dinheiro dos sócios da Volo do Brasil. A lei limita em 20% a participação de estrangeiros em empresas aéreas.

Segundo o senador, ele teve um primeiro encontro com Denise Abreu, quando disse que gostaria de conversar com ela na presença de outros dirigentes do partido.

Uma segunda reunião foi agendada na sua casa, em Brasília, com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e o vice executivo do partido, Eduardo Jorge.

Na conversa com os tucanos, Abreu relatou ter tido conhecimento de que o governo teria produzido um dossiê contra ela, com supostas contas suas no exterior.

A ex-diretora da Anac dizia suspeitar que Erenice estaria por trás da operação. Para se defender, disse aos tucanos que iria revelar as pressões de que fora alvo.

Guerra disse, porém, que em nenhum momento o PSDB montou uma operação para atacar a ministra. "Foi ela quem nos procurou, não tem nada de fogo inimigo da nossa parte. Agora, as denúncias são graves, se forem apresentadas provas, temos de ir fundo no caso."

O presidente do PSDB ainda não defende a criação de uma CPI para o caso. "Não podemos repetir os erros da CPI dos Cartões Corporativos. Temos de ter foco, primeiro ouvir os depoimentos da próxima semana no Congresso." Abreu foi uma das 12 pessoas convidadas a depor em comissão do Senado.

sábado, 7 de junho de 2008

Crise força Yeda Crusius a afastar quatro auxiliares (Do Blog do Josias)


Lista de demitidos inclui Busatto, o chefe da Casa Civil

Fábio Pozzebom/ABr
Em meio à mais grave crise de sua administração, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), viu-se compelida a afastar quatro auxiliares. Yeda convocou os jornalistas, neste sábado (7), para informar que deixam sua equipe:

1) Cézar Busatto, chefe da Casa Civil; 2) Delson Martini, secretário-geral de Governo; 3) Marcelo Cavalcante, chefe do escritório de representação do governo gaúcho em Brasília; e 4) o coronel Nilson Bueno, comandante-geral da Brigada Militar.



Antes da entrevista, Yeda reunira-se com o seu conselho político. Integram-no líderes de partidos que dão suporte à sua administração na Assembléia Legislativa. Fez-se no encontro, a portas fechadas, uma avaliação da crise.



Àquela altura, a governadora já havia decidido promover a dança de cadeiras. O movimento tornara-se incontornável na véspera, depois que o vice-governador gaúcho, Paulo Feijó (DEM), divulgara uma fita-bomba contra o governo que integra.



De todas as baixas, duas doeram mais na governadora. A de Busatto, por razões políticas; e a de Martini, por motivos sentimentais.



O chefe da Casa Civil Busatto (PPS) era quem fazia a ponte do Palácio Paratini, a sede do governo gaúcho, com a Assembléia Legislativa. Gravado à sua revelia em diálogos constrangedores que mantivera com o vice Feijó, Busatto converteu-se num moribundo político instantâneo.



O secretário-geral Martini é um amigo da governadora de três décadas. Teve de ir ao olho da rua porque seu nome fora mencionado em conversa de dois personagens enrolados no escândalo do Detran-RS. Conversa telefônica, grampeada pela Polícia Federal.



O troca-troca promovido por Yeda é uma tentativa de responder à crise que ronda o Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. A depender da oposição, capitaneada pelo PT e tonificada pelo “quinta-colunismo” do vice ‘demo’ Feijó, a encrenca não termina tão cedo.



A prioridade dos adversários da governadora passou a ser a inquirição de Busatto e Martini, dois dos assessores afastados, na CPI do Dentran, que se desenrola na Assembléia Legislativa.



Nesta segunda-feira (9), Yeda deve reunir-se novamente com seu conselho político. Deseja discutir alternativas de nomes para ocupar os cargos que ficaram vagos.



Ainda nesta sábado, deve levar ao ar nas emissoras de rádio e TV do Rio Grande do Sul uma mensagem sobre a crise. Foi gravada pela manhã.



A encrenca que rói as entranhas da administração de Yeda Crusius tem contornos sui generis. A governadora está condenada a uma convivência de mais dois anos e meio com um vice-governador que não a suporta. E vice-versa.



O diabo é que, eleito na mesma chapa de Yeda, Feijó é "indemissível". Ao gravar às escondidas um diálogo com o agora ex-chefe da Casa Civil, o vice-governador deu mostras de que sua aversão à "companheira" de governo contaminou-lhe o fígado.



Mal comparando, é como se, em Brasília, o vice José Alencar, de nariz virado com Lula, chamasse a minsitra Dilma Rousseff (Casa Civil) para uma conversa, gravasse o diálogo às escondidas e, depois, divulgasse a fita.

Escrito por Josias de Souza às 18h02

sexta-feira, 6 de junho de 2008

PSDB nacional está "preocupado" com racha em São Paulo, diz Guerra

Folha Online
PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse ontem que preocupa a situação da disputa tucana em São Paulo, que ameaça deixar o partido dividido após a convenção do próximo dia 22. O partido decidirá entre a manutenção da aliança com o DEM, tendo o prefeito Gilberto Kassab como candidato, ou a candidatura própria do tucano Geraldo Alckmin.

"A gente está preocupado com essa convenção. A gente quer que essa convenção signifique unidade, não outra coisa", disse Guerra, acrescentando que o comando nacional tucano apóia o encaminhamento dos diretórios municipal e estadual para que seja evitado o confronto na convenção.

O presidente do diretório paulistano do PSDB, José Henrique Reis Lobo, porém, considera real a possibilidade de o PSDB "sair ferido mortalmente" diante a disputa entre os tucanos aliados do governador José Serra, aliado de Kassab, e os alckmistas. Lobo ameaça até renunciar ao cargo.

Guerra tenta minimizar o tamanho do problema em São Paulo, quando indagado se o racha de agora pode virar um problema maior, como suspeita Lobo. "Acho que não, acho que a coisa vai se resolver", disse.

Guerra esteve em Belo Horizonte para conversar com o governador tucano de Minas, Aécio Neves, que voltou a dizer ontem que ele e o prefeito petista da capital mineira, Fernando Pimentel, estarão juntos na sucessão municipal, apesar de a direção nacional do PT tentar impedir essa união, que se daria em torno de uma candidatura do PSB.

Guerra criticou o PT nacional por não querer o PSDB na aliança municipal, afirmando ser a sigla petista o "partido paulista", no sentido de não ter visão nacional.

"É uma atitude defensiva, não democrática de um partido que não tem a compreensão nacional que deveria ter. Vocês [imprensa] disseram que o PSDB era um partido paulista, porque seria incapaz de compreender o Brasil. Na verdade, o PT está se demonstrando um partido paulista na medida que não tem capacidade de entender o que se processa aqui em Minas, no sentido mais amplo, e em Belo Horizonte, em particular", disse.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Delcídio estranha acordo entre Dagoberto e Teruel na Capital

MS Notícias

O senador Delcídio do Amaral (PT) estranhou o acordo anunciado pelo deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT) com o deputado estadual Pedro Teruel (PT) de apoio mútuo na escolha do que estiver melhor nas pesquisas eleitorais para disputar com o prefeito Nelsinho Trad (PMDB).

"Tomei conhecimento do diálogo do Teruel com o Dagoberto. Agora todas as ações que fiz, todas as reuniões foram no sentido de organizar nossa campanha. Fora disso que foi ajustado e combinado pra mim não tem nada. Eu desconsidero porque não fui comunicado sobre eventual acordo. Sigo decisão do partido", afirmou Delcídio esta manhã, em entrevista à FM UCDB.

Na terça-feira passada, na mesma rádio, Dagoberto Nogueira Filho (PDT) confirmou que selou um pacto com o deputado estadual Pedro Teruel (PT) de apoio de um ao outro para disputar a prefeitura de Campo Grande. "É certo que o PT me apóia ou PDT apóia o PT. Precisamos ter tempo de TV em conjunto para competitividade", declarou Dagoberto na ocasião.

Delcídio reagiu negativamente esta manhã a esse possível acordo. "Através de prévias e congresso no final de semana, o PT homologou o nome de Teruel para disputar a prefeitura. Pela minha ótica, ele é cabeça de chapa em qualquer situação. Não surgiu qualquer fato que nos levasse a rediscutir", disse o senador petista.

Observou que o PT tem condições de fazer uma grande disputa em Campo Grande. "Na eleição passada tivemos 36% dos votos em Campo Grande, o que não é mole, ainda mais num enfrentamento o André", ponderou. "Temos uma base eleitoral muito forte em Campo Grande. Temos totais condições de fazer uma grande disputa na Capital e espero queo deputado Pedro Teruel entenda a responsabilidade que tem e se prepare para conduzir a administração da Capital", afirmou.

quarta-feira, 4 de junho de 2008