Yeda Crusius cria gabinete de transição após denúncias de corrupção
da Folha Online
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), anunciou hoje a criação de um gabinete de transição. O gabinete foi criado após Yeda exonerar no sábado quatro assessores diretos por denúncias de corrupção: Cézar Busatto (ex-chefe da Casa Civil), Delson Martini (ex-secretário-geral de Governo), Marcelo Cavalcante (ex-chefe do escritório do Estado em Brasília) e Nilson Bueno (ex-comandante-geral da Brigada Militar.
O gabinete será formado por um representante de cada um dos cinco partidos que compõem a aliança partidária de governo: PSDB, PMDB, PP, PPS e PTB. Em nota, o governo gaúcho diz que o objetivo do gabinete é "promover uma ampla reestruturação da atual administração pública estadual".
De acordo com o governo gaúcho, os partidos da base aliada deixaram Yeda à vontade para fazer as alterações necessárias. Ou seja, novas exonerações podem ocorrer.
O governo diz ainda que os partidos aliados reafirmaram o seu apoio político a Yeda, que foi "legitimamente eleito pela população".
O governo gaúcho informa ainda que o gabinete de "transição formulará critérios de participação partidária para a execução de políticas públicas" e que "está garantida a continuidade da atual política administrativa inovadora" que "tem o ajuste fiscal como um dos seus pilares".
"O gabinete de transição definirá uma carta de compromisso de governança endereçada à sociedade gaúcha com a garantia da prestação dos serviços públicos com qualidade e cada vez melhores, sustentada nos princípios da ética, da transparência e da participação", diz a nota divulgada pelo governo de Yeda.
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