domingo, 30 de dezembro de 2007

"A mentira tem pernas curtas", diz o adágio. Mas a farsa da Ong "Sociedade dos Amigos de Plutão" (que inexiste), tem até asas e vôa na Internet

SOCIEDADE AMIGOS DE PLUTÃO
A força exponencial do erro

Por Carlos Brickmann em 10/10/2006

Há alguns anos, um grupo de amigos do noivo mandou imprimir centenas de convites para a festa do casamento – festa que, nos planos dos casadoiros, seria uma cerimônia íntima, só para os padrinhos, num pequeno apartamento. Apareceram dezenas de convidados; e, quando o porteiro do prédio dizia que não haveria festa, enfiavam-lhe o convite na cara, mostrando o que estava escrito.

A palavra escrita sempre foi a que mereceu mais crédito. Admite-se, no rádio ou TV, ao vivo, uma gaguejada do repórter, uma frase desconexa; na reportagem escrita, este mesmo erro é inadmissível. Hoje, com a possibilidade de multiplicação das mensagens escritas, via internet, o jornalista tem de redobrar seus cuidados: qualquer falha e se cria uma situação sem controle.

Uns dias atrás, o colunista Carlos Chagas escreveu uma crônica sobre a multiplicação das ONGs (já tivemos, sob governo tucano, uma organização não-governamental inaugurada numa sede de governo). Falou de uma suposta Sociedade Amigos de Plutão, destinada a protestar contra o rebaixamento do planeta; dizia que o governo Lula já tinha entrado com R$ 7,5 milhões para ajudá-la; que a ajuda seria complementada por empresas estatais federais; e, finalmente, que a ONG teria 800 diretores, cada um com salário mensal de 20 mil reais.

Era brincadeira, evidentemente; mas, nestas eleições, não estamos em tempos de brincadeira. A crônica, como se tratasse de temas verdadeiros, foi amplamente divulgada pela internet, junto com comentários do tipo “pior que o dossiê”; um senador, Heráclito Fortes, do PFL piauiense, chegou a fazer discurso no Congresso condenando o governo Lula por gastar dinheiro com ONG tão absurda. Fora isso, pipocaram mensagens indagando se o fato era ou não verdadeiro.

E nós com isso? Nós temos de pensar no “marketing viral” que pode ser feito com aquilo que escrevemos. Nossa responsabilidade se multiplicou: não se trata apenas do que escrevemos, mas também de como o que escrevemos será lido e utilizado por outros difusores de notícias. Anote: e a coisa ainda vai piorar.

Fonte:

http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=402CIR001


OUÇA COMO, ACREDITANDO EM CLÁUDIO HUMBERTO, ATÉ O SENADOR HERÁCLITO

FORTES CAIU NO "CONTO" DA ONG "SOCIEDADE DOS AMIGOS DE PLUTÃO" E DEU "ASAS" À UMA FARSA.`


Clique no endereço abaixo e, depois, veja em outros de nossos blogs como a farsa originou, cresceu, infecta a Internet e, nela, continúa se propagando.

Ouça, agora, a seguinte postagem:


ONG sociedade amigos de plutão - Veja a verdade! (PT PFL)

http://www.youtube.com/watch?v=P04uPLaqzJk


A ONG "Sociedade dos Amigos de Plutão" não existe. É uma "armação", através da qual pessoas inescrupulosas tentam enganar internáutas, com objetivos, obviamente, políticos.


Ao receber o e-mail, a seguir transcrito, fui pesquisar para não cair no "conto" da ONG "Sociedade dos amigos de Plutão" e proteger meus colegas de turma, amigos e leitores, das malévolas inenções de farsantes que pululam na rede virtual.



De:


Sergio
Para: Edson Paim e outros
Data: 23/12/07 22:31
Assunto: Fw: En:Fwd: ONG Amigos do Planeta Plutão

Anexo(s):

  • 2681268126812681PROMISCUIDADE NO GOVERNO.wmv 2681kb : Abrir ou examinar com antivírusexaminar com antivírusexaminar com antivírusexaminar com antivírusexaminar com antivírus
VIVA O PT VIVA O LULA VIVA TODOS OS CORRUPTOS DESSE BRASIL !
ISSO É UMA VERGONHA
__________________________________


Após reeber este e-mail do meu querido amigo e colega de turma, Sergio Franklin, por se tratar de um caso inverosímel, como outros que circulam na Internet, resolvi pesquisar e constatei se tratar de uma farsa, produzida por aqueles que, na ausência de tese, atacam a honra alheia, inclusive para atingir fins políticos.

Neste caso se trata de propósito evidente de enxovalhar a honra do próprio Presidente da República e do partido do Senador Augusto Botelho (PT-RR), meu colega de turma e do remetente do e-mail, bem como da maioria dos destinatários do mesmo, ou seja, da turma de 1972, da Escola de Medicina e Cirurgia, que há poucos dias realizou sua reunião anual, em Mangaratiba (RJ), inclusive, com a presença costumeira do referido Senador que, pelos motivos expostos, também, se tornou vítima dessa farsa, a qual urge desmontar e que, ao atingí-lo, rocochetou sobre a sua turma inteira, a EMC-72.

Ao constatar a inexistência dessa Ong e, com a finalidade de evitar que uma infâmia, deste porte, continua a poluir a rede virtual e beneficiando os farsantes que engendraram o "conto" da fictícia "Sociedade dos Amigos de Plutão", respondi, nos termos seguintes, o referido e-mail:

De: edsonpaim

Para: sfranklin@uol.com.br
Data:
25/12/07 19:31

Assunto: A Ong Amigos do Planeta Plutão n ão existe. Para confirmar acesse meu blog "Ongs: Sumidouro de Verbas Públicas":

Clique no endereço seguinte e conheça a verdade sobre a suposta Ong Amigos do Planeta Plutão:

http://sumidourodedinheiro.blogspot.com/

Edson Paim


Em resposta, recebi o seguinte e-mail:


De: Sergio
Para: Antonio Carlos EMC , Antônio João EMC , Calixto , Cecília EMC , Cristiane Cunha , Denize Alcantara , Dilma EMC , Dídimo EMC , Edoardo EMC , Elaine EMC , Eliane EMC , Eugênio EMC , Francesconi EMC , Giacon EMC , Gleice , Henrique Domingues Neto , Inara Cristina , JOMAR , juniatagermann , Leda EMC , Leonor F.S. Barros , Luis Antônio EMC , Moraes , mpsantos1945@ig.com.br , Nando , Nestor EMC , Paim EMC , Paulo , Paulo Brandão EMC , Paulo Issa EMC , Paulo Maduro EMC , Romildo , Rubinho EMC , Rômulo Barros , Sandra EMC , Saulo EMC , Sonia EMC , swamisalgado , Walter EMC
Data: 25/12/07 22:23

Assunto:
Res: Fw: En:Fwd: ONG Amigos do Planeta Plutão

Caros amigos.

Encaminhei esta mensagem p/ vcs e um amigo, Edson Paim, resolveu pesquisar a veracidade do caso e chegou a conclusão de que esta ONG não existe e que até o senador entrou na conversa.
Estou enviando a pesquisa do Paim para avaliação de vcs.

Saudações.

Sergio Franklin


Você poderá constatar, por si mesmo, a verdade dos fatos, atavés da leitura das postagens, abaixo publicada, bem como enviar e-mails a todos os seus contactos, não só para os livrarem da "esparrela" em que caíram, mas até para chegar ao autor do infeliz e inverídico arquivo, o qual, pode até ter agido por boa fé, da mesma forma que os responsáveis pela circulação do e-mail, mas em proveito de inescrupuosos que conhecem a verdade, mas visam tirar proveito político.

domingo, 16 de dezembro de 2007

PT quer espaço à altura do partido em 2010, diz Berzoini

16/12/2007 - 12h37

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u355367.shtml

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Simon cobra explicações a Lula e diz que presidente não foi fiel a seu passado

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) ocupou a tribuna do Senado nesta quarta-feira para cobrar explicações ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre eventuais críticas que teria recebido dele. Segundo o peemedebista, surgiram informações atribuídas ao Palácio do Planalto de que ele --Simon-- não seria confiável.

Em discurso, Simon criticou ainda o comando do PMDB, citando os senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), além do deputado Jader Barbalho (PA). Ele disse que não sai do PMDB porque sabe que certas situações são mutáveis. "[Se deixar o PMDB] não terei como dizer como dizer aos meus filhos que saí por causa do Sr. Sarney. O Sr. Sarney passa, o PMDB fica", afirmou.

"Por que o Lula não confia no Pedro Simon? Ontem poderia ser ministro e hoje não pode? Por que?", questionou Simon, em discurso no plenário, logo depois da eleição do novo presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN).

Simon mandou recado a Lula ao dizer que não é homem da confiança do presidente, mas é um homem previsível. "Vossa Excelência é que não foi fiel ao seu passado. Que fique claro: o senhor interveio no processo [de escolha do presidente do Senado] de uma maneira vulgar", comentou.

Segundo Simon, há restrições tanto do partido a ele, como o inverso. "Sou uma pessoa que tem muitas restrições ao comando do PMDB e o PMDB a mim. Restrições as quais eu venho lutando", afirmou o senador, citando Renan, Sarney e Jader Barbalho, com quem tem dificuldade em se relacionar.

O senador disse ainda que disputou a eleição interna com Garibaldi porque recebeu solicitações de vários parlamentares, inclusive de integrantes de fora do PMDB. "Aceitei [ir para o plenário] sabendo que não ia ganhar", afirmou.

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354217.shtml

Aprovação ao governo Lula atinge maior nível de 2007, aponta CNI/Ibope

da Folha Online

Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira mostra que a aprovação ao governo Luiz Inácio Lula da Silva atingiu o maior nível de 2007 neste final de ano. A avaliação positiva do governo subiu de 48% em setembro para 51% em dezembro.

De acordo com o levantamento, a avaliação regular do governo caiu de 32% para 31%, e a avaliação ruim ou péssimo também recuou de 18% para 17%, mas dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O estudo mostra ainda que a avaliação do governo Lula é melhor entre a população com menor escolaridade e nível de renda.

Entre os que estudaram até a quarta série do ensino fundamental, 60% consideram o governo ótimo ou bom. Esse número cai para 38% entre os entrevistados com ensino superior completo. Entre os brasileiros que ganham até um salário mínimo, 59% consideram o governo ótimo ou bom. Entre os que recebem mais de dez salários mínimos, só 37% têm a mesma avaliação.

A nota média que a população dá ao governo ficou em 6,6 em dezembro, a mesma de setembro. A confiança no presidente Lula também continua alta e permanece em 60%, contra 35% que não confiam.

A pesquisa ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios do país entre os dias 30 de novembro e 5 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Datafolha

A última pesquisa Datafolha, divulgada em dezembro, mostra que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é considerado ótimo ou bom para 50% dos entrevistados.

Esse resultado reflete uma oscilação positiva --dentro da margem de erro-- de dois pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, de agosto.

O governo petista é considerado regular hoje por 35% dos entrevistados. Para outros 14%, o governo Lula é avaliado como ruim ou péssimo.

A pesquisa --realizada entre os dias 26 e 29 de novembro-- ouviu 11.741 pessoas, em 390 municípios de 25 Estados. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Fonte: Folha Online

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u354128.shtml

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Simon diz que só disputará presidência do Senado se for indicado pelo PMDB

07/12/2007 - 13h57

RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) disse nesta sexta-feira que só enfrentará a disputa pela presidência do Senado se o PMDB resolver indicá-lo. Com um discurso duro, Simon afirmou que "não acredita" que será o escolhido pelo partido. Irônico, ele criticou o eventual apoio do governo à candidatura do senador José Sarney (PMDB-AP).

"Quem diria há dez anos que o [presidente Luiz Inácio Lula da Silva] Lula apoiaria o Sarney. O Lula evoluiu. E, cá entre nós, o Sarney também evoluiu. Ele [Sarney] não é mais o presidente da Arena", disse Simon, na tribuna do plenário.

O discurso de Simon foi acompanhado por seis senadores: o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) --responsável pela coleta de assinaturas em apoio ao peemedebista--, Heráclito Fortes (DEM-PI), Mão Santa (PMDB-PI), Neuto de Conto (PMDB-SC) --que é candidato à sucessão-- e Paulo Paim (PT-RS), que presidia a sessão.

Simon reiterou que só poderá disputar a presidência do Senado se for indicado pela bancada. O peemedebista também negou a possibilidade de se lançar candidato avulso ou alternativo. Segundo ele, não há chances de ser eleito pelo PMDB porque hoje quem comanda o partido pertence a um grupo diferente do seu.

"Eu conheço o [P] MDB há 20 anos. Quem está aí? [deputado] Jader [Barbalho, do PMDB do Pará], o Sarney e o Renan [Calheiros, do PMDB de Alagoas]. São esquemas que estão aí", afirmou Simon, sem entrar em detalhes. "Tenho que lembrar que sou franciscano e que Deus encontre o nosso caminho", disse ele, encerrando o discurso.

Ontem, Simon foi lançado candidato com apoio de 29 senadores liderados pelo petista Eduardo Suplicy (SP) e Cristovam Buarque. Mas também assinaram o documento de apoio Paim e Heráclito, entre outros integrantes de vários partidos de oposição e da base aliada do governo.

Por enquanto há quatro candidatos oficiais pelo PMDB à sucessão: Garibaldi Alves Filho (RN), Neuto de Conto (SC), Leomar Quintanilha (TO) e Valter Pereira (MS). Porém, o nome de Sarney é apontado como o de consenso que poderia unir a bancada de 20 senadores peemedebistas e ainda agradaria o Planalto e também a oposição.

Ontem, Sarney negou sua candidatura e também que tenha recebido "apelo" do presidente Lula para se lançar na disputa. Segundo ele, a hipótese está descartada porque ele pretende dedicar-se às suas memórias.

Na próxima terça-feira, o PMDB se reúne para realizar a eleição na qual escolherá o nome que deverá suceder o ex-presidente Renan no comando do Senado.

Fonte: Folha Uol

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u352715.shtml

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Senador perde curso privado em faculdade

O senador Marconi Perillo (PSDB-GO) perdeu a regalia de ter professores e uma turma exclusiva nas Faculdades Alves Faria no curso de Direito que freqüenta em Goiânia. A Justiça Federal concedeu liminar, a pedido do Ministério Público Federal, e acabou com a “turma especial” de dois alunos, o senador e sua mulher, Valéria Perillo. Determinou à faculdade que abra a turma para outros 48 alunos, no mínimo. Na decisão, a Justiça indicou que deverá prevalecer o princípio republicano da “generalidade da prestação do serviço público de educação, isonomia, moralidade, impessoalidade”. A informação é de O Estado de S. Paulo .

Quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

http://ultimainstancia.uol.com.br/clipping/ler_noticia.php?idNoticia=45181

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Renúncia de Renan abre caminho para absolvição, diz Lucia Hippolito

04/12/2007 - 18h32



O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou ao cargo de presidente do Senado na tarde desta terça-feira (4). O anúncio foi feito durante o julgamento em que será decidido o seu futuro político. Renan estava licenciado do cargo desde 11 de outubro. Em sua fala, o senador disse que não renunciou antes "porque poderia sugerir naquele momento aceitação de inverdades".

Para Lucia Hippolito, cientista política e colunista do UOL News, "Renan tentou conquistar a boa vontade de seus pares" ao renunciar antes da votação de seu caso no plenário do Senado e, "com isso, ele pode ser absolvido". "Ele ficou com os senadores, preferiu não trocar o certo pelo duvidoso", disse.

Por outro lado, disse a colunista do UOL News, Renan "deflagrou o processo sucessório" à presidência do Senado, algo que não agrada ao governo. Segundo Lúcia, "não há consenso em torno de um nome" dentro do PMDB.

A oposição, explicou, já anunciou que, dependendo do candidato, poderá lançar candidato próprio, mas a tendência é que - se o escolhido pelo PMDB não desagradar demais os partidos opositores - eles votarão no candidato oficial "para acabar com essa crise logo" no Senado.

http://noticias.uol.com.br/uolnews/brasil/2007/12/04/ult2492u814.jhtm

Após renunciar, Renan diz que se sente "mais leve" e que presidência estava "em jogo"

04/12/2007 - 18h24

GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) disse nesta terça-feira, pouco depois de renunciar ao cargo, que decidiu abrir mão do comando da Casa para ser julgado como senador --e não como o presidente do local. Renan disse que renunciou ao perceber que a cadeira de presidente é que estava em jogo neste momento --e não as denúncias de que usou laranjas para comprar um grupo de comunicação em Alagoas.

"A acusação não existe. É uma coisa equivocada, para não dizer indigna. Ficou claro que o que estava em jogo era a cadeira de presidente do Senado. Tanto é que o ato contínuo à renúncia foi sobre a sucessão. Mas a ação política é assim mesmo", afirmou.

Renan disse que não renunciou ao cargo durante o primeiro processo de cassação a que respondeu no plenário, no dia 12 de setembro, porque seria um "atestado de culpa" nas denúncias de envolvimento com a empreiteira Mendes Júnior.

"Abdicar do cargo em função dessas inverdades seria concordar com elas. Mas eu devolvi hoje a presidência ao plenário."

O senador disse que está "muito mais leve" com a renúncia e, mais uma vez, afirmou que vai provar a sua inocência nas acusações. "Eu não conheço nenhuma denúncia que tenha qualquer documento contra mim. Eu trago a verdade, vou fazer a minha defesa e tenho absoluta convicção da minha inocência."

Renan disse que teve "honra e orgulho" por presidir o Senado Federal por quase três anos, mas reconheceu que não tinha mais condições políticas de permanecer no comando da Casa Legislativa. "[A presidência] é conseqüência da densidade política. Quando se abre espaço para intrigas, tem que se devolver a presidência ao plenário. Quantos brasileiros não pagaram preços altíssimos por atos não cometidos?", questionou.

Renan evitou comentar a corrida deflagrada no PMDB para sucedê-lo no comando do Senado. O peemedebista evitou sair em defesa de nomes do partido que poderão ocupar o cargo com a sua renúncia. "O melhor nome é aquele que une a bancada e o Senado", desconversou.

Discrição

Renan acompanha, do plenário, os discursos de vários parlamentares contra e a favor da sua cassação. Discreto, o peemedebista ouve de forma atenta as palavras --mas evita circular no plenário para pedir o apoio diretamente aos parlamentares.

A mulher de Renan, Verônica Calheiros, acompanha a sessão da tribuna de honra do plenário em solidariedade ao marido. A sessão que vai julgar o futuro político de Renan já dura mais de três horas. A acusação e a defesa ainda não apresentaram os argumentos no plenário. Somente depois dos discursos de ambas as partes os parlamentares vão dar início à votação.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u351278.shtml