quarta-feira, 27 de junho de 2012

64% dos petistas rejeitam apoio de Maluf em São Paulo, diz Datafolha (Postado por Lucas Pinheiro)


Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (27) mostra que o apoio do deputado Paulo Maluf (PP-SP) a Fernando Haddad (PT) na corrida eleitoral na capital paulista é rejeitado por 62% dos eleitores de São Paulo. Entre os petistas, a reprovação é ainda maior: 64%, segundo o levantamento.
Esta é a primeira pesquisa feita após o ex-presidente Lula obter o apoio de Maluf. A parceria levou Luiza Erundina (PSB) a abandonar a chapa onde concorreria como vice. O levantamento foi encomendado pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

O Datafolha ouviu 1.081 eleitores na capital paulista entre segunda (25) e terça-feira (26). A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) sob o número 87/2012.
A pesquisa foi realizada com base em perguntas do Datafolha:
O PT buscou apoio de Maluf. O PT agiu bem ou mal?
Mal: 62%
Bem: 23%
Não sabe: 15%
OBS: entre os simpatizantes do PT, o total de respostas “agiu mal” é de 64%, mostra o gráfico do Datafolha
O apoio de Maluf a Haddad traz ao petista:
Mais prejuízos: 39%
Indiferente: 36%
Mais benefícios: 14%
Não sabe: 11%
Erundina agiu bem ou mal ao desistir de ser vice de Haddad?
Bem: 67%
Mal: 17%
Não sabe: 16%
Os números indicam que 59% disseram que não votariam num candidato apoiado por Maluf. Outros 12% seguiriam sua indicação, e 26% seriam indiferentes.
A desistência de Erundina teve ampla aprovação: 67% dos eleitores. Outros 17% reprovaram a atitude, e 16% não opinaram.
A influência de Lula no quadro eleitoral está em queda. Hoje, 36% dos eleitores dizem que o apoio do ex-presidente os faria escolher um candidato. O índice anterior era de 49%.

Senado vai ‘julgar’ Demóstenes em 11 de julho (Josias de Souza)



Os presidentes do Senado, José Sarney, e da Comissão de Constituição e Justiça, Eunício Oliveira, definiram o calendário do julgamento do pedido de cassação do mandato de Demóstenes Torres.
Ficou decidido que o processo será analisado e votado na Comissão de Justiça na quarta-feira (4) da semana que vem. Uma semana depois, no dia 11 de julho, será levado a voto no plenário do Senado.
Euncío (PMDB-CE) já escolheu o relator do caso na Comissão de Justiça. Será o senador Pedro Taques (PDT-MT). Caberá a ele dizer se foram respeitados no Conselho de Ética do Senado o regimento interno e a Constituição.
“Escolhi o Pedro Taques porque será o Ministério Público julgando o Ministério Público”, disse Eunício ao blog. Taques é ex-procurador da República. Demóstenes é promotor licenciado do Ministério Público de Goiás.
Reza o regimento do Senado que, em casos de cassação, o prazo de deliberação da Comissão de Justiça é de cinco sessões. Para que o calendário seja cumprido, Sarney (PMDB-AP) terá de convocar sessões deliberativas do plenário nesta quinta e na segunda-feira da semana que vem.
Nesses dias, o Senado costuma realizar apenas sessões não-deliberativas. “Eu disse ao presidente Sarney que só conseguiríamos cumprir os prazos se ele convocasse essas sessões deliberativas. Ele concordou”, contou Eunício.
Antes de bater o martelo, Sarney chamou ao seu gabinete os líderes dos dois maiores partidos do Senado –Walter Pinheiro (PT) e Renan Calherios (PMDB)— e o líder do governo, Eduardo Braga (PMDB-AM). Todos puseram-se de acordo em relação aos prazos sugeridos por Eunício.
Assim, o futuro de Demóstenes será definido em plenário uma semana antes do início do recesso parlamentar do meio do ano, que começa em 18 de julho. A sessão será aberta. O voto, secreto. Para que o mandato do senador seja passado na lâmina são necessários 41 votos dos 81 senadores.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Cúpula do PSB deve se reunir com Erundina para discutir eleição em SP (Postado por Lucas Pinheiro)

A cúpula do PSB nacional deve se reunir na tarde desta terça-feira (19) com a deputada federal Luiza Erundina (PSB), anunciada como vice na chapa encabeçada pelo ex-ministro Fernando Haddad (PT) para a Prefeitura de São Paulo.

Erundina não ficou satisfeita com o anúncio de aliança com o PP de Paulo Maluf e teria ameaçado desistir de concorrer como vice nas eleições de outubro, segundo reportagem de "O Globo".

O encontro desta terça deve ter a presença do presidente nacional da legenda, governador Eduardo Campos (PSB-PE), e do vice-presidente do partido, Roberto Amaral. Segundo a assessoria do PSB nacional, Amaral retorna do Rio no começo da tarde desta terça e vai articular a reunião.


Na noite de segunda, o pré-candidato do PT Fernando Haddad disse que iria conversar com Erundina sobre as declarações dela de uma eventual desistência após a divulgação de imagens de Haddad ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Maluf.

“É uma situação muito constrangedora. Tenho que rever essa situação. Vou conversar com o meu partido. Meu partido tem outros nomes, não tem problema nenhum”, disse Erundina a "O Globo".

Segundo Haddad, as alianças são "com partidos, não com pessoas". “Estamos procurando alianças com partidos da base de sustentação do governo Dilma. Fazemos alianças com partidos, não com pessoas. Estamos procurando os partidos sem restrição ou veto para trabalhar em cima do nosso projeto político para São Paulo. Vou procurar a Erundina para conversar. O que eu quero agora é ouvir as respostas dela, quero ouvi-la pessoalmente e confortá-la”, disse ele ao G1 após a gravação de um programa de TV.

O presidente do diretório municipal do PSB em São Paulo, Eliseu Gabriel, afirmou que o partido não vai recuar da decisão de apoiar o pré-candidato do PT. "O PSB não vai desistir. Não sei as razões que a levaram a esta decisão. Precisamos ainda conversar. Vamos avaliar o que fazer. O apoio a Haddad é uma decisão política que nós tomamos", disse.

"Ainda não tive contato com ela. A gente espera fazer isso até amanhã [hoje]. Não se sabe se é uma manifestação emocional. Falei com o presidente estadual e com o primeiro-secretário nacional. Tentei entrar em contato com ela. Ainda não tenho a menor ideia de com vai ser. Como a direção nacional está em Brasília, provavelmente eles se encontrem com ela", afirmou.

Apoio do PSOL
Em nota divulgada nesta terça, o líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), manifestou apoio à contrariedade de Erundina.

"Sua atitude de não aceitar a péssima companhia política de Paulo Maluf na disputa pela Prefeitura paulistana nos move e comove. Move na continuada direção do fazer político com ideias e causas, valores que não são comercializáveis por tempo de exposição na tv e no rádio. Comove por estarmos, mais uma vez, diante de uma pessoa que tem dignidade, nitidez ideológica e que sabe que acumpliciar-se a quem serviu à ditadura e à tortura e é produto do atraso patrimonialista seria desastroso", afirma a nota.

segunda-feira, 18 de junho de 2012



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sábado, 16 de junho de 2012

Dilma sobre Europa: Não vejo luz no fim do túnel (Josias de Souza)



Dilma Rousseff reuniu-se com os governadores nesta sexta (15). A conversa girou ao redor da crise. Além de estimular o consumo, a presidente deseja elevar as taxas de investimento do setor público. Abriu no BNDES uma linha de crédito de R$ 20 bilhões para os Estados.
Presente à reunião, o governador capixaba Renato Casagrande (PSB) contou que, a certa altura, Dilma “usou a expressão de que ‘não há luz no fim do túnel’ em relação à crise europeia”.
Escalado para fazer uma avaliação da conjuntura, o ministro Guido Mantega (Fazenda), disse enxerga luz do outro lado do túnel. Mas a luminosidade “parece a de uma locomotiva” que vem na direção oposta.
Quer dizer: os governadores que entraram no Planalto com a expectativa de que serão piores os dias que se avizinham foram como que 

sexta-feira, 15 de junho de 2012


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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cachoeira intermediou venda da casa de Perillo (Josias de Souza)



Conversas telefônicas captadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo indicam que o contraventor Carlinhos Cachoeira teve participação direta na intermediação da venda da casa do governador tucano de Goiás Marconi Perillo.
Num dos grampos, Cachoeira ordena ao ex-vereador do PSDB goiano Wladimir Garcez que o dinheiro amealhado fosse entregue a Perillo, na sede do governo de Goiás. Os diálogos ocorreram na véspera da averbação da escritura de venda no cartório.
“Vende esse trem hoje, hein. Pega o dinheiro logo, urgente”, diz Cachoeira a Garcez num trecho das conversas. “Fala: É pro governador. Vamos lá pagar ele logo no palácio”, completa.
Deve-se a revelação dos novos grampos ao repórter Chico de Gois. Na versão de Perillo, a casa foi vendida por R$ 1,4 milhão. Nos diálogos de Cachoeira e Garcez, as cifras mencionadas são maus graúdas. Falam de valores entre R$ 2,25 milhões e R$ 2,3 milhões. E mostram-se propensos a fechar negócio por R$ 2 milhões.
Convocado, Perillo prestará esclarecimentos à CPI do Cachoeira nesta terça (12). Como se vê, tem muito a elucidar.

sábado, 9 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Justiça do DF condena ex-distrital a devolver R$ 3,5 mi a cofres públicos (Postado por Lucas Pinheiro)

A ex-deputada distrital Eurides Brito (PMDB) foi condenada nesta quarta-feira (5) pela Justiça do Distrito Federal a devolver cerca de R$ 3,5 milhões aos cofres públicos. Ela é suspeita de enriquecimento ilícito e de ter recebido dinheiro do suposto esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM. Cabe recurso.

O G1 deixou recado na casa de Eurides, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Em nota, o Tribunal de Justiça informou que a ex-distrital questionou a "legitimidade do vídeo gravado e das gravações realizadas e constantes dos autos, mas o magistrado os julgou lícitos, destacando o conjunto de provas, inclusive o depoimento pessoal da ré, que confirma o recebimento de dinheiro das mãos de Durval Rodrigues Barbosa."

A sentença da 2ª Vara de Fazenda Pública do DF, assinada pelo juiz Álvaro Luis Ciarlini, determinou ainda a suspensão dos direitos políticos de Eurides por dez anos. Esta foi a primeira decisão relacionada a parlamentares envolvidos no suposto esquema de corrupção.

De acordo com o Tribunal, a ex-parlamentar terá de devolver R$ 620 mil  correspondentes a R$ 20 mil que ela supostamente recebeu durante 31 meses do esquema de corrupção, além de R$ 1,8 milhão – equivalentes a três vezes o acréscimo patrimonial no período – e mais R$ 1 milhão a título de danos morais.

A operação Caixa de Pandora, que revelou o mensalão do DEM, foi deflagrada em novembro de 2009 pela Polícia Federal e investigou o suposto esquema de pagamento de propina no governo do Distrito Federal (GDF) que envolveu servidores públicos, empresários e diversos políticos.

Eurides Brito foi flagrada em vídeo guardando dinheiro que havia recebido de Durval Barbosa, então secretário de Relações Institucionais do DF e delator do suposto esquema de corrupção.

Junior Brunelli
Depois de nove dias preso, o ex-deputado distrital Junior Brunelli (ex-PSC) foi liberado pela polícia na madrugada desta quarta-feira (6). Brunelli foi indiciado pela Polícia Civil do Distrito Federal pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e formação de quadrilha. Ele é suspeito de usar uma associação para desvio de verba pública.

A polícia informou que não foi solicitada a prorrogação da prisão preventiva por entender que, agora, não há justificativa para o pedido. O ex-distrital não pode deixar o Distrito Federal por mais de sete dias sem justificativa à Justiça. De acordo com a polícia, Brunelli teve que informar também para a polícia um endereço onde será possível ser encontrado.

O advogado que representa o ex-parlamentar, Eduardo Toledo, questiona a prisão de Brunelli. "Vamos comprovar que houve meras irregularidades administrativas. A defesa vai tentar demonstrar que não houve peculato, mas meras irregularidades administrativas que não caracterizam desvio de verba pública", afirmou ao G1.

O inquérito só deve ser concluído na próxima semana, quando será entregue à Justiça.

José Roberto Arruda
A Procuradoria Geral da República informou que o Ministério Público Federal pretende oferecer denúncia contra o ex-governador José Roberto Arruda junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) até o fim deste mês.

Por telefone, o advogado do ex-governador, Nélio Machado, disse ao G1 que há falta de conteúdo contra Arruda. "Uma acusação que leva mais de dois anos e meio para ser apresentada revela, de antemão, uma grande possibilidade de falta de conteúdo. Vamos aguardar o teor dessa denúncia. Se ela de fato vier, vamos apresentar nossa defesa. Se for feita a denúncia, será uma acusação sem consistência e o tribunal certamente irá analisar todos os pontos."

terça-feira, 5 de junho de 2012

Serra com PR: a coerência vendida por 1min30s (Josias de Souza)


Dia 5 de julho de 2011. PSDB e DEM protocolam na Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação das denúncias de corrupção no Ministério dos Transportes. Entre os alvos, as legendas mencionam o então ministro Alfredo Nascimento, o diretor afastado do Dnit Luiz Antonio Pagot e o deputado federal Valdemar Costa Neto. Todos do PR.
Dia 4 de junho de 2012. Passados onze meses, José Serra, candidato do PSDB a prefeito de São Paulo apoiado pelo DEM, recepciona o PR em sua coligação. Coisa negociada por Valdemar Costa Neto e formalizada na presença de Alfredo Nascimento. Tudo isso menos de 48 horas depois da veiculação de entrevistas em que Luiz Antonio Pagot acusou Serra de fazer caixa dois com verbas da obra do Rodoanel.
Antes de associar-se a Serra, o PR negociara com Fernando Haddad, o candidato de Lula à prefeitura paulistana. A legenda bandeou-se da caravana do PT para a do PSDB porque Dilma Rousseff negou-se a devolver à tribo dos peérres o comando do Ministério dos Transportes. Aquela pasta que tucanos e ‘demos’ exigiam que fosse varejada pela Procuradoria.
Quem compara as duas cenas –a de julho de 2011 e a de junho de 2012— percebe que, a lógica que guia as decisões políticas tem cara de lógica, penas de lógica, rabo de lógica, trinado de lógica, mas é oportunismo puro. Instado a comentar o ilógico, Serra construiu uma lógica própria. Disse que faz aliança “com partidos, não com pessoas.” Os aliados, disse ele, ajustam-se ao seu “estilo de governar.”
Não causa incômodo ao candidato tucano nem mesmo o fato de Valdemar Costa Neto, mandachuva do PR-SP e arquiteto da aliança, ser um dos réus da ação penal do mensalão. “Se for proibido para partidos que têm pessoas que estão no processo, o PT não poderia nem disputar eleição, porque ele que coordenou e que comandou a organização desse chamado mensalão”, deu de ombros Serra.
A adesão do PR renderá a Serra algo como 1min30s de tempo de televisão. No balcão das transações eleitorais, é esse o preço do tucanato: um minuto e 30 segundos de propaganda eleitoral. Um detalhe injeta comédia na tragédia: chama-se Demóstenes Torres um dos subscritores da petição em que a oposição pediu à Procuradoria que vasculhasse os negócios do PR nos Transportes. Nessa época, o senador era um respeitável líder do DEM.
Agora, fica entendido o seguinte: se a honestidade é um Demóstenes que ainda não recebeu um telefone Nextel do Cachoeira, a coerência é um tucano que ainda não descobriu os encantos do Valdemar.