segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Congresso e Judiciário retomam trabalhos nesta semana (Postado por Erick Oliveira)

A primeira semana de fevereiro marca a retomada dos trabalhos em dois poderes: Legislativo e Judiciário. No Supremo Tribunal Federal, os trabalhos serão reiniciados na próxima quarta-feira (1º) com a análise da polêmica ação que pede a limitação dos poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Já no Congresso, a sessão conjunta que marca o recomeço oficial das atividades ocorre na tarde de quinta-feira (2).
O plenário do Supremo analisará o mérito de um pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) que contesta a competência do CNJ para investigar e punir juízes. Uma liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio em dezembro entendeu que o conselho não pode atuar antes das corregedorias dos tribunais estaduais. Agora, o caso será discutido pelo plenário.
O CNJ tem sido alvo de inúmeras críticas por parte de entidades de magistrados desde que foram divulgados dados sigilosos sobre as movimentações financeiras de juízes.
Um relatório do Coaf (órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda), feito a pedido da corregedoria do CNJ, detectou movimentações "atípicas" no valor de R$ 855,7 milhões, identificadas em um grupo de 216,8 mil servidores do Judiciário e magistrados.
De acordo com o presidente do Coaf, Antonio Gustavo Rodrigues, houve apenas um cruzamento "burro" de dados, e esse tipo de relatório, em geral, é feito para uso interno.
Congresso
Os trabalhos no Congresso retomam oficialmente na quinta-feira (2), em uma sessão conjunta marcada para as 16h, no plenário da Câmara. Durante a sessão que marca o começo dos trabalhos será lida a mensagem enviada pela presidente Dilma Rousseff.
As atividades no Congresso iniciam com 15 medidas provisórias na pauta da Câmara dos Deputados. Assim como no Supremo, o tema CNJ também será debatido no Congresso. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 97/11, que trata das competências do conselho, está na pauta do plenário da Câmara. A proposta de reforma política e a Lei Geral da Copa do Mundo de 2014 também estão entre os assuntos que devem ganhar destaque na Câmara.
No Senado, os principais temas são o fim ou a restrição do sigilo nas votações da Casa e a redistribuição das receitas da produção petrolífera. O Senado também deve se dedicar ao projeto de lei que cria a previdência complementar dos servidores públicos e as reformas dos Códigos Penal, de Defesa do Consumidor, e de Processo Penal, além da PEC que restabelece a obrigatoriedade de curso superior para o exercício do jornalismo.
Lideranças
Antes da retomada oficial dos trabalhos no Congresso, a bancada do PT no Senado se reúne na quarta para definir se será mantido ou não o rodízio para o cargo de vice-presidente na Mesa Diretora do Senado, espaço que pertence ao PT. Segundo acordo firmado no início do ano passado, a atual vice-presidente, senadora Marta Suplicy (SP), que ocupou o cargo durante 2011, teria de deixá-lo em favor do senador José Pimentel (CE) neste ano. Com isso, o PT dividiria pela metade o mandato na Mesa Diretora, que dura dois anos.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão (PT-SP), deve intervir nas negociações do Senado. Se Pimentel for confirmado como segundo-vice, o governo terá de indicar um novo nome para assumir a liderança do governo no Congresso. Na mesma reunião que deve definir a vice-presidência da Casa, os senadores do PT vão escolher o novo líder da bancada. Para o lugar de Humberto Costa (PE), disputam o cargo os senadores Walter Pinheiro (BA) e Wellington Dias (PI).

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012





PMDB isola líder, que perde apoio para presidência da Câmara 



Portal Terra

Ana Cláudia Barros e  Marina Dias
A demissão do diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, deflagrou uma crise entre os caciques do PMDB e o líder do partido na Câmara, deputado federal Henrique Eduardo Alves (RN). Segundo dirigentes peemedebistas, o líder passou dos limites ao afrontar a presidente Dilma para manter seu afilhado à frente do cargo.
"Henrique extrapolou e colocou tudo dele em risco. Desagradou à presidente ao ameaçar o governo, dizendo que Dilma estava dando tratamento diferente ao Fernando Pimentel (ministro do Desenvolvimento), sua menina dos olhos", declara um integrante do alto escalão peemedebista.
Para ele, o líder pode até perder sua indicação à presidência da Câmara em 2013, como era previsto em acordo de revezamento no cargo com o PT. "O Henrique é candidato à presidência da Câmara em 2013. O PMDB só não elege o Henrique", provoca o dirigente.
A indicação de Elias Fernandes não foi unânime no PMDB, pelo contrário, foi "pessoal" do líder na Câmara, dizem integrantes do alto escalão do partido. Caciques do PMDB do Nordeste avaliam que indispor o partido inteiro com o governo em razão do afilhado de um único parlamentar foi "desnecessário".
Demissão
Elias Fernandes pediu demissão nesta quinta-feira (26), após relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar um desvio de R$ 192 milhões em obras durante sua gestão. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o líder do PMDB saiu em defesa do diretor e afirmou que o governo não poderia "brigar" com o maior partido do Brasil.
"Se fosse assim, o Fernando Bezerra (Integração Nacional) tinha sido demitido; o Fernando Pimentel (Desenvolvimento) tinha sido demitido; Mas não. (...) Eu quero o mesmo tratamento ao representante do meu partido no Dnocs", disse Alves.
As declarações só pioraram a situação do diretor ligado ao PMDB. Sua saída foi pedida pelo Palácio do Planalto depois que Alves desafiou o governo a demitir seu apadrinhado. Mesmo assim, caciques peemedebistas garantem que a relação do PMDB com o governo está "normal". "Esse episódio não estremeceu nada, foi mais uma loucura do Henrique. Ele não tem legitimidade para falar em nome do PMDB. Ele está isolado".
Henrique Eduardo Alves narrou em seu Twitter toda a articulação para o pedido de demissão de Fernandes. Afirmou, no microblog, que conversou com seu afilhado político por telefone e que ele o informara de que, após uma reunião com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, havia decidido que o melhor a fazer era entregar o cargo.
"Elias, agradecendo minha irrestrita solidariedade, pede que eu entenda seu pedido de demissão", escreveu o líder. Para lideranças do PMDB, o episódio serviu para criar "constrangimento" para o vice-presidente, Michel Temer.

Tags: demissão, dnocs, fernando bezerra, michel temer, pedido, pmdb

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ministro da Integração diz que fará mudanças no comando do Dnocs (Postado por Erick Oliveira)

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, afirmou nesta terça (24) que vai fazer mudanças no comando do orgão federal encarregado das obras contra a seca, o Dnocs (Departamento Nacional de Obras contra a Seca). O diretor-geral do Dnocs é suspeito de privilegiar o estado de origem, o Rio Grande do Norte, na distribuição dos recursos federais.
“A nossa intenção é promover a renovação dos quadros diretivos das empresas vinculadas ao Ministerio da Integração. E essa renovação deve se dar até o inicio de fevereiro”, disse Bezerra.
Na edição desta terça (24), uma reportagem do jornal “O Globo” informou sobre uma auditoria feita pela Controladoria Geral da União (CGU) nas contas do Dnocs no ano passado.
Segundo o relatório, os prejuízos chegam a R$ 312 milhões. Na lista de problemas, estão licitações dirigidas, editais com empresas que desempenham atividades incompatíveis com o serviços prestados e pagamentos indevidos a funcionários.
A CGU também aponta concentração de convênios para ações contra desastres naturais no Rio Grande do Norte, que, de 47 projetos, recebeu 37.
O Rio Grande do Norte é o estado do diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes, e do padrinho político dele, o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves.
O deputado negou favorecimento. Ele disse que não quer "prejulgamentos" e pede apenas o "direito ao contraditório". "A CGU é um órgão fiscalizador importante, mas não é dono da verdade. É preciso ouvir os outros órgãos", declarou.
O diretor-geral do Dnocs também negou irregularidades. “Até hoje não fui condenado, não existe desvio de recursos, não existe improbidade administrativa, não existe inquérito contra quem quer que seja”, afirmou Fernandes.
O relatório da CGU ficou pronto no fim do ano passado. Depois de receber o documento, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, pediu à própria CGU a indicação de um nome para substituir o diretor-administrativo financeiro, Albert Gradvol, demitido nesta segunda (23). A controladoria indicou Vitor de Souza Leão, um nome técnico.
A demissão do diretor financeiro foi um primeiro passo para evitar a saída do diretor-geral Elias Fernandes. Nesta terça, o lider do PMDB, deputado Henrique Alves, apresentou explicações ao vice-presidente e colega de partido Michel Temer. Mas dentro do Palácio do Planalto já há uma negociação com o PMDB para trocar o diretor-geral do Dnocs, um cargo do partido. O PPS pediu ao Ministério Público Federal que investigue as denúncias no Dnocs.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

CGU vê prejuízo de até R$ 312 milhões em órgão contra as secas (Postado por Lucas Pinheiro)

Uma auditoria especial da Controladoria Geral da União (CGU), obtida pelo jornal "O Globo", constatou irregularidades que podem ter causado um prejuízo de R$ 312 milhões no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs). A Controladoria aponta ainda concentração de contratos no Rio Grande do Norte, estado do diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes.

O Dnocs, autarquia vinculada ao Ministério da Integração Nacional, é a mais antiga instituição federal no Nordeste e responsável por mais de R$ 2,8 bilhões em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até 2014. O Ministério da Integração é alvo de denúncias desde o começo deste mês. O ministro Fernando Bezerra (PSB) foi apontado por favorecimento político na liberação de verbas para seu estado, Pernambuco, e por indicação de parentes para postos no governo. Ele negou irregularidades.

Conforme reportagem de "O Globo", a CGU analisou em 2011 contratos, obras e pagamentos de pessoal depois que as contas do Dnocs foram consideradas irregulares por três anos consecutivos, entre 2008 e 2010.

Na auditoria, a CGU verificou julgamentos inapropriados e incompletos de propostas, editais com empresas que desempenham atividades incompatíveis com a prestação dos serviços, licitações dirigidas, além de irregularidades em pagamentos, como liberação de benefícios em nome de aposentados e pensionistas que já morreram e pagamentos considerados indevidos a funcionários. Somente os pagamentos irregulares somaram R$ 120 milhões entre janeiro de 2009 e outubro de 2011.

O jornal aponta que de 47 convênios assinados pelo Dnocs com prefeituras, 37 contemplaram cidades do Rio Grande do Norte. Entre as irregularidades estão pagamentos a sócios com ligações políticas, sócios de baixa escolaridade e convênios com possíveis empresas de fachada.

O diretor Elias Fernandes, que é do estado, foi indicado pelo líder do PMDB na Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Conforme "O Globo", ambos negam favorecimento no órgão. Ao jornal, Elias Fernandes disse que "não houve nenhum desvio por parte dos dirigentes. "Se houve pela Comissão de Fiscalização, isso está sendo apurado. Se as prefeituras estão fazendo errado, a fiscalização que está lá vai dizer. Agora, não houve negligência do órgão."

O G1 tenta contato com a assessoria de imprensa do Dnocs.

Depois do relatório, o diretor-geral Elias Fernandes foi mantido no cargo após um acerto nos bastidores entre o vice-presidente Michel Temer, o ministro da Integração, Fernando Bezerra, e o padrinho político do diretor, o deputado Henrique Eduardo Alves.

Na segunda-feira (23), o diretor administrativo do Dnocs, Albert Gradvohl, foi exonerado. Conforme o governo, a saída nada tem a ver com o relatório, mas sim com uma reestruturação no departamento. Ainda de acordo com "O Globo", a saída desagradou o PMDB do Ceará, que indicou Gradvohl.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Decisão da Justiça dificulta edição do Enem em abril, diz Haddad (Postado por Lucas Pinheiro)

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (19) que a decisão da Justiça do Ceará de permitir acesso aos estudantes às provas de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) torna difícil viabilizar edição do Enem em abril, conforme previsto anteriormente. A cinco dias de deixar o Ministério da Educação para se dedicar à disputa pela prefeitura de São Paulo nas eleições de outubro, ele disse que a pasta poderá abrir mão de realizar duas edições do Enem em 2012.

Segundo o ministro, o governo "não pode lançar a ideia" sem ter condições de "atender". "O coroamento do Enem passa por duas edições por ano, mas não podemos colocar a máquina em fadiga, sobretudo com essas novas exigências que estão sendo feitas pelo Ministério Público”, afirmou em entrevista após participação no programa de rádio "Bom Dia, Ministro", produzido pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).

(Correção: ao ser publicada, esta reportagem informava no título e no texto que a decisão citada pelo ministro era do Ministério Público. A decisão pelo acesso de estudantes às provas de redação é da Justiça do Ceará, com base em exigências do Ministério Público. A informação foi corrigida às 10h50.)

Procurado pelo G1, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova do Enem, disse que apenas o MEC está tratando publicamento do assunto.

Em maio do ano passado, o MEC publicou no "Diário Oficial da União"  uma  portaria que oficializou a realização de pelo menos duas edições do Enem por ano e confirmou as datas das provas do primeiro semestre de 2012 para 28 e 29 de abril.

Segundo Haddad, uma empresa de gestão de risco contratada pelo ministério vai avaliar se, diante das novas exigências da Justiça, a pasta terá condições de manter as datas previstas para o exame neste ano.

“Tem uma empresa de gestão de risco justamente para verificar se há condições de atender a demanda que está sendo feita pelo Ministério Público ou se ainda teremos que manter uma edição por ano”, afirmou Haddad. Indagado se poderá não haver exame do Enem em abril, o ministro afirmou: "Sim [pode não haver]. Eu já disse que é uma decisão técnica."

Na última terça-feira (17), a Justiça Federal no Ceará concedeu o direito aos 4 milhões de candidatos de todo o Brasil que fizeram a prova do Enem a terem acesso às cópias das provas de redação, e respectivos espelhos de correção.O Ministério da Educação já anunciou que vai recorrer da decisão por não ter condições técnicas de viabilizar a entrega das redações a todos os estudantes.

O ministro criticou a decisão da Justiça do Ceará e classificou a atuação do Ministério Público, autor da ação, de "ideológica". "Vestibulares com 30, 40 anos de existência não têm nenhum pleito do Ministério Público. Dá quase impressão de que há uma questão ideológica por trás disso”, afirmou.

O ministro reafirmou também que o Inep não tem condições "tecnológicas" de viabilizar a entrega das provas a todos os estudantes.

“Nós fizemos um acordo com o Ministério Público que foi homologado por um juiz de Brasília. Eu penso que o juiz de Fortaleza desconsiderou a decisão já tomada pelo seu colega aqui em Brasília, e tomada há muitos meses. Então, o Inep não se preparou tecnologicamente para oferecer vista para 4 milhões de pessoas que possam requerer", disse.

"Eu até estranho por que isso foi feito agora e não no momento do edital. No edital já estava previsto isso. Tem hora para fazer. A hora para fazer é quando se lança o edital”, completou.

Vazamento
Mais cedo, durante entrevista ao programa de rádio "Bom Dia, Ministro", Haddad, que concorrerá neste ano à prefeitura de São Paulo pelo PT, condenou a ação de um professor do Colégio Christus, em Fortaleza, que teria revelado a alunos conteúdo da prova realizada no ano passado.  "É lamentavel a postura de um professor, que exerce a função de coordenador para alunos que não precisa de muleta, que não precisam dessa ajuda criminosa", disse.

No dia 13, a Polícia Federal de Brasília indiciou um professor e um funcionário que aplicou a prova por estelionato pelo vazamento de 14 questões do Enem de 2011. De acordo com a polícia, as duas pessoas indiciadas foram indicadas para aplicar o pré-teste do Enem. A polícia descarta a hipótese de que a reprodução das questões tenha sido premeditada, e sim, tenha ocorrido por conta de uma oportunidade. Não se sabe ao certo como as perguntas foram copiadas.

Haddad queixou-se do foco da repercussão do vazamento. Ele disse achar "natural" o papel da imprensa em noticiar a revelação irregularidades do conteúdo do exame, mas também defende a condenação dos envolvidos no que ele classificou como "estelionato". "Em qualquer outro lugar do mundo as atenções estariam voltadas exatamente para o comportamento do criminoso", disse o ministro.

Ele também voltou a defender a aplicação do exame e sua eficiência. "O Enem era uma prova de autoavaliação e se tornou um prova respeitada do ponto de vista pedagógico."

O governo anunciou na última quarta-feira (18) que o ministro Fernando Haddad será substituído por Aloizio Mercadante na pasta da Educação. Haddad deixa o governo para disputar, pelo PT, o cargo de prefeito de São Paulo na eleição municipal deste ano.

Para o lugar de Mercadante, atual ministro de Ciência e Tecnologia, vai o atual presidente da Agência Espacial Brasileira, Marco Antonio Raupp, segundo nota divulgada pela Secretaria de Comunicação Social.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mitt Romney vence 2ª prévia para ser rival de Obama nas eleições dos EUA (Postado por Erick Oliveira)

Mesmo sem contabilizar os votos de todas as urnas, o empresário Mitt Romney foi declarado vencedor, em New Hampshire nesta terça-feira (10), da segunda decisão prévia do Partido Republicano para definir o candidato que vai concorrer com o democrata Barack Obama pela Presidência dos Estados Unidos, de acordo com dados oficiais de apuração.
Romney já havia vencido a prévia do estado de Iowa, uma semana antes, por apenas oito votos, e tem amplo favoritismo para se consolidar como candidato republicano contra o atual presidente, candidato à reeleição.
Com 92% das urnas apuradas, Romney tinha 39,3% dos votos e não poderia mais ser alcançado pelo segundo colocado Ron Paul, com 22,9%, e por Jon Huntsman, que obteve 16,9% de aceitação. Rick Santorum, que em Iowa ficou na segunda colocação, desta vez figurou apenas em 5º lugar, com 9,2% dos votos.
"Esta noite festejamos, mas amanhã precisamos seguir trabalhando", disse Romney, criticado por sua moderação em um partido claramente dominado pela ala conservadora republicana.
"O presidente já está sem argumentos. Agora está ficando sem desculpas", afirmou Romney a seus partidários reunidos na cidade de Manchester.
"Pedimos ao povo da Carolina do Sul que se una aos cidadãos de New Hampshire e façam de 2012 o ano do fim do tempo" para Obama, disse o ex-governador de Massachussets.
"Este país hoje tem um líder que nos divide com a amarga política da inveja. Temos que oferecer uma visão alternativa e estou pronto para levá-los por outro caminho, no qual nosso desejo de vencer nos una e não haja ressentimento pelo sucesso.
"Nos últimos dias temos visto alguns republicanos desesperados para se unir a Obama. Isto é um grave erro para nosso partido e para nossa nação", advertiu Romney.
Eleições Primárias
Os seis pré-candidatos do Partido Republicano voltam a se enfrentar no dia 21, na Carolina do Sul, que vai realizar primárias com votação.
Com eleitorado fortemente conservador, a Carolina do Sul é considerada crucial na corrida republicana e, desde 1980, todos os vencedores nas primárias republicanas dali acabaram ganhando a indicação do partido para concorrer à Presidência.
Com apenas 1,3 milhão de habitantes, New Hampshire foi o primeiro estado a celebrar eleições primárias propriamente ditas, com votação. Na estreia das prévias, a decisão dem Iowa ocorreu em formato de caucus, uma série de assembleias de eleitores do partido.
Todos os estados norte-americanos vão realizar, ao longo do primeiro semestre, prévias para escolher o candidato à Presidência pelo Partido Republicano.
A definição prática do candidato, entretanto, pode acontecer antes disso, à medida que candidatos derrotados abandonem a disputa e aceitem a candidatura que tiver mais vitórias até então.
New Hampshire tem em suas primárias um dos eventos mais conhecidos e que deram ao estado fama nacional. Desde 1952, as primárias de New Hampshire são por lei as primeiras do país, depois do caucus de Iowa. Assim como em Iowa, o perfil da população é majoritariamente branco, com 94%, enquanto negros e hispânicos não representam mais do que 1,1% e 2,8%, respectivamente.
A campanha no estado foi dura. Os adversários republicanos não pouparam críticas a Romney, especialmente lembrando seu passado como empresário.
Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Deputados, acusou o ex-governador de ter "saqueado supostamente várias empresas, deixando os empregados na rua", quando dirigia o fundo de investimentos Bain Capital nos anos 1980 e 1990.
"O que não queremos é que depois de nomear um candidato descobrir em setembro que ele tem uma fragilidade fatal e que já não podemos fazer nada a respeito", acrescentou Gingrich antes de votar.
 


terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Luiz Inacio Lula da Silva - Últimas Notícias


  1. LULA - Notícias sobre Lula - Estadao.com.br

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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

'Ninguém está mentindo', diz Kassab sobre implosão de prédio no Centro (Postado por Lucas Pinheiro)

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), reafirmou nesta quinta-feira (5) que a Prefeitura não tinha a expectativa de que a implosão do Edifício Moinho, na região central da capital, deixasse todo o imóvel no chão. A afirmação foi feita ao comentar a declaração de Wesley Bartoli, diretor técnico da Desmontec Demolições e Terraplanagem, empresa responsável pela implosão do prédio, que assumiu em entrevista ao Bom Dia Brasil a falha na ação.

De acordo com o Wesley Bartoli, foram utilizados 400 kg de explosivos para demolição, metade da necessidade estimada inicialmente. Na entrevista, ele afirmou que o objetivo da implosão era deixar o prédio no chão.

“Ninguém está mentindo nem ele, nem a Prefeitura. O que ele disse é que a Prefeitura sabia de seus procedimentos e eu sabia através da outra empresa. Ele falou a verdade. A Prefeitura também falou a verdade. O que existe é uma tentativa política de levantar alguma suspeição sobre algo que foi feito corretamente, com muita transparência e muita seriedade”, disse Kassab.

“A minha expectativa é que não tivesse problemas com relação aos trilhos e que circulação fosse restabelecida na terça-feira (3), como foi. Se ele tinha a expectativa que caísse ou não caísse, isso é um problema dele”, declarou Kassab.

A estrutura do imóvel ficou comprometida após incêndio ocorrido às vésperas do natal e obrigou a Prefeitura a suspender a circulação de trens das linhas 7 e 8 da CPTM.

Implosão
Bartoli afirmou ao Bom Dia Brasil que não foram colocados explosivos acima do segundo andar do Edifício Moinho para evitar que estilhaços fossem lançados à distância. Kassab garantiu que não fez nenhuma ingerência técnica a esse respeito, mas que apenas orientou para que a ação “não tivesse riscos para a comunidade vizinha nem para os trilhos”.

Kassab ressaltou, no entanto, que a administração municipal não tem relação direta com a empresa Desmontec. Essa foi contratada, segundo ele, pela Fremix para efetuar a implosão do imóvel. Segundo ele, a Fremix é quem deveria comentar a implosão.

Não há previsão de quanto a obra completa de demolição irá custar para os cofres da Prefeitura. Inicialmente, a expectativa da Prefeitura era de que o valor ficasse em cerca de R$ 3,5 milhões. Segundo Kassab, o pagamento em uma obra emergencial é feito a posteriormente. O trabalho é auditado e só depois a verba é liberada.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Temer faz cirurgia para retirada da vesícula em São Paulo (Postado por Lucas Pinheiro)

O vice-presidente da República, Michel Temer, passa na manhã desta terça-feira (2) por cirurgia para retirada da vesícula, em São Paulo.

Ele foi internado na noite desta segunda-feira no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na capital paulista, para realizar o procedimento, previamente agendado. Sua previsão de alta é para esta terça-feira, segundo a Vice-Presidência.

Segundo sua assessoria, Temer chegou na segunda a São Paulo após passar o recesso de fim de ano em Itacaré, na Bahia. O diagnóstico de cálculos na vesícula já havia sido detectado em dezembro, conforme a assessoria da Vice-Presidência, depois de realizar exames de rotina.

Temer vai ficar de três a quatro dias de repouso em casa, em São Paulo, antes de retornar a Brasília, na próxima segunda-feira.

De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, ainda não há previsão de divulgação de boletim médico.