sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Lupi diz que o PDT está com Dilma de ‘corpo e alma’

Marcello Casal/ABr

Integrantes da tribo dos pedetês almoçaram com Dilma Rousseff. Foram comunicar o que os tambores já haviam anunciado.

Coube ao cacique Carlos Lupi, ministro de Lula e presidente licenciado do PDT, resumir o desejo dos sábios da aldeia:

"Nossa candidata é a ministra Dilma. Vamos de corpo e alma, sem nenhuma contrapartida, estar na campanha dela".

Um observador cínico diria: o corpo e a alma o PDT pode guardar para si. Basta entregar o seu tempo de TV. A contrapartida fica pra depois.

É mais um ponto no crochê urdido por Lula, para prover a Dilma o manto de uma mega-coligação partidária.

Achegando-se ao meio-fio, Dilma tentou esboçar uma defesa da unidade da tropa governista em torno do nome dela. Teve certa dificuldade no manuseio do vernáculo. Ouça-a:

"A oposição ela é mais una quanto mais candidatos ela tem. Os governos, geralmente, são mais unos, demonstram mais unidade, quanto mais unificam suas candidaturas".

Suspeita-se que Dilma tenta desejado dizer algo assim: Esse negócio de muito candidato só convém à oposição. Ao governo, interessa o nome dela. Ponto.

Reconheceu que o “aliado” Ciro Gomes (PSB) ainda é pedra no caminho da candidatura única. Uma pedra que não será removida antes de março.

A tese de Ciro é oposta à de Dilma. Acha que, sufocada a candiatura dele, Dilma pode ser derrotada pelo tucano José Serra já no primeiro turno.

Escrito por Josias de Souza às 16h24

domingo, 3 de janeiro de 2010

O atual modelo de financiamento de campanha torna meros "laranjas" dos empresários os detentores de mandatos, obtidos mediante esta prática elitista

Os atuais parlamentares são responsáveis pelo modelo espúrio de financiamento de campanha política.

A doação oculta para campanha política torna uma farsa as eleições no Brasil

Leia o que publica a

Folha de S. Paulo


Manchete: Empresários vão priorizar doações ocultas na eleição

Dinheiro dado a partido impede identificação do candidato que o usou

Empresários devem piorizar as doações diretas aos partidos, e não aos candidatos, nas eleições deste ano.

Chamada de "doação oculta", ela impede a identificação do candidato que utilizou os recursos.

Além disso, protege as empresas, ao não vinculá-las publicamente a nenhum político.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Carlos Ayres Britto, vê a tendência com preocupação.

Segundo ele, com essa doação fica mais difícil identificar o "caminho de volta" do dinheiro.

Outra preocupação de Britto é o uso de caixa dois."