Lupi diz que o PDT está com Dilma de ‘corpo e alma’
Marcello Casal/ABr
Integrantes da tribo dos pedetês almoçaram com Dilma Rousseff. Foram comunicar o que os tambores já haviam anunciado.
Coube ao cacique Carlos Lupi, ministro de Lula e presidente licenciado do PDT, resumir o desejo dos sábios da aldeia:
"Nossa candidata é a ministra Dilma. Vamos de corpo e alma, sem nenhuma contrapartida, estar na campanha dela".
Um observador cínico diria: o corpo e a alma o PDT pode guardar para si. Basta entregar o seu tempo de TV. A contrapartida fica pra depois.
É mais um ponto no crochê urdido por Lula, para prover a Dilma o manto de uma mega-coligação partidária.
Achegando-se ao meio-fio, Dilma tentou esboçar uma defesa da unidade da tropa governista em torno do nome dela. Teve certa dificuldade no manuseio do vernáculo. Ouça-a:
"A oposição ela é mais una quanto mais candidatos ela tem. Os governos, geralmente, são mais unos, demonstram mais unidade, quanto mais unificam suas candidaturas".
Suspeita-se que Dilma tenta desejado dizer algo assim: Esse negócio de muito candidato só convém à oposição. Ao governo, interessa o nome dela. Ponto.
Reconheceu que o “aliado” Ciro Gomes (PSB) ainda é pedra no caminho da candidatura única. Uma pedra que não será removida antes de março.
A tese de Ciro é oposta à de Dilma. Acha que, sufocada a candiatura dele, Dilma pode ser derrotada pelo tucano José Serra já no primeiro turno.
Escrito por Josias de Souza às 16h24
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