Jornal da Moldávia (Blog N. 539 do Painel do Coronel Paim) - Parceria: Jornal O Porta-Voz

sábado, 31 de março de 2012



Senador do DEM era
chamado de "chefe" ediscutia ações no Congresso 


'Chefe', senador discutia ações no Parlamento


MSN

Um dos principais operadores da organização criminosa comandada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira, o sargento reformado da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, tratava o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) por 'chefe'. Diálogo telefônico interceptado pela Polícia Federal em junho de 2009, no âmbito da Operação Vegas, mostra Demóstenes em posição de comando, passando ordens para Dadá e coordenando ações dentro do Senado.
'Entendeu o que eu falei?', indaga Demóstenes ao final da explicação sobre as ações desenvolvidas no Parlamento. 'Entendi, entendi. Eu vou avisar pra eles, mas... mesmo assim ficou bom, né chefe?', responde Dadá.
Referindo-se à mobilização política que comandava para aprovação de medidas legislativas, Demóstenes atualiza o ex-sargento: 'É, ficou bom porque dá pra acudir, foi bom ter trazido o tema, (mas) não dá pra fazer nada em uma semana, nada, a não ser discurso. Isso não resolve, até porque eu já tô com a lista que você me passou. É... na hora que o presidente anunciar o negócio, eu convoco uma audiência pública pra discutir o tema'.
Dadá demonstra ter contatos na mídia para difundir interesses do grupo: 'Aí eu aviso a imprensa'. Demóstenes encerra a ligação, de menos de três minutos: 'Mas pode ter certeza que o negócio vai ser polêmico'.
A operação Vegas, realizada em 2009, levantou indícios que resultaram em outra operação, a Monte Carlo, desencadeada em 29 de fevereiro passado, na qual foi desarticulara uma ampla rede de jogos ilegais comandada por Cachoeira. Ele e Dadá estão presos à disposição da Justiça.
A Vegas indiciou várias pessoas, mas a parte que alcança Demóstenes e outros parlamentares era desconhecida até agora porque, por envolver réus com prerrogativa de foro especial, a investigação dependia de pedido de inquérito da Procuradoria-Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF), o que não foi feito na ocasião.
Gravações. As primeiras gravações da Operação Vegas foram divulgadas esta semana pelo jornal O Globo e Jornal Nacional. Elas mostram que Demóstenes usou o mandato para intermediar interesses de Cachoeira, de quem receberia propinas, presentes caros e favores. O Globo revelou conversas em que ele acerta com Cachoeira táticas que vão da interferência em processo judicial ao lobby pela legalização dos jogos de azar. Demóstenes trata até de licitações na Infraero na época em que era relator da CPI do Apagão Aéreo.
Nas conversas, em que Demóstenes chama Cachoeira de 'Professor' e é tratado de 'Doutor', o contraventor, como informou o jornal, manda o senador fazer um levantamento sobre um projeto de lei relacionado a jogos de azar. Em razão das provas, o STF abriu inquérito e quebrou o sigilo bancário do senador.
Demóstenes confirmou que é amigo de longa data de Cachoeira, mas silenciou-se quando surgiram as provas do envolvimento dele com a organização. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro disse que os diálogos que incriminam o senador foram colhidos de forma ilegal e serão anulados. 'O senador está muito abalado com as acusações que ferem sua imagem, mas juridicamente estamos tranquilos.'

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quinta-feira, 29 de março de 2012

JN mostra novas gravações da PF sobre o caso Demóstenes Torres (Postado por Lucas Pinheiro)

O Jornal Nacional teve acesso a novas evidências da relação do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o homem preso como chefe de uma quadrilha de jogo ilegal.

O nome do senador aparece em conversas gravadas nas quais o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, faz referência a quantias milionárias. Ele foi preso pela PF em fevereiro, por suspeita de chefiar a exploração ilegal de jogos em Goiás.

O senador Demóstenes Torres não quis comentar. O advogado dele, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o senador está apreensivo com as denúncias.

"Ele está preocupado com essas gravações, que são negativas à imagem dele. Mas no tocante à questão juridica , nós estamos muito tranquilos", afirmou Castro.

As gravações foram feitas pela Polícia Federal há um ano, ainda no começo da operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira no mês passado.

Nas gravações, feitas com autorização da Justica, Cachoeira conversa por telefone com o contador Geovani Pereira da Silva - que está foragido - e com Cláudio Abreu, apontado como sócio de Cachoeira em vários negócios suspeitos.

De acordo com a Polícia Federal, os três discutem nas gravações a contabilidade da organização criminosa. As conversas duram cerca de cinco minutos e o nome Demóstenes é citado seis vezes.

Segundo os investigadores, Geovani e Claudio Abreu querem usar R$ 1 milhão para pagar contas da organização. Mas, nas gravações, não fica claro exatamente o contexto das conversas nem para que se destinava o dinheiro mencionado.

Em um dos trechos, Carlinhos Cachoeira pergunta ao sócio Cláudio Abreu o que ele, Cachoeira, reteve. E ouve como resposta: um milhão do Demóstenes.

Cachoeira, referindo-se sempre a Demóstenes, cita várias cifras, cumulativamente: um milhão e quinhentos, mais seiscentos, que dariam dois e cem. E mais um milhão, que Cachoeira diz ao sócio que pediu para segurar. Ele faz a conta e diz que o total dá três e cem. Claudio Abreu discorda, e, usando a expressão "este do Demóstenes", diz que já tinha sido mostrado a ele e que Cachoeira vinha segurando desde a época em que o senador ganhou a eleição.

Os diálogos a que o Jornal Nacional teve acesso estão entre os cerca de 300 gravados pela Polícia Federal em que aparecem referências a parlamentares, entre eles o senador Demóstenes Torres e que agora estão no Supremo Tribunal Federal.

O Ministério Público Federal pediu a abertura de inquérito para apurar possíveis condutas ilícitas. Quem vai decidir é o relator do caso, ministro Ricardo Lewandovsky, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na semana passada, o jornal "O Globo" já havia revelado a existência de uma gravação em que Demóstenes Torres pedia R$ 3 mil a Carlinhos Cachoeira para pagar uma empresa de táxi aéreo.

Demóstenes Torres já admitiu que é amigo de Carlinhos Cachoeira e que recebeu dele como presente de casamento uma geladeira e um fogão importados. O senador disse que não devolveu por educação.

Ele também reconheceu que usou um telefone habilitado nos Estados Unidos para manter conversas com Cachoeira. Segundo a polícia, foi uma manobra para tentar evitar que as ligações fossem grampeadas.

O senador Demóstenes Torres não quis comentar a nova denúncia. O advogado dele, Antônio Carlos de Almeida Castro, disse que o senador está apreensivo com as denúncias.

"Ele está preocupado com essas gravações, que são negativas à imagem dele. Mas no tocante à questão juridica , nós estamos muito tranquilos", afirmou Castro.

postado por Blog do Paim @ 07:04   0 Comentários

terça-feira, 27 de março de 2012

Demóstenes pede afastamento da liderança do DEM no Senado (Postado por Lucas Pinheiro)

Em carta ao presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), o senador Demóstenes Torres (GO) pediu nesta terça (27) afastamento da liderança do partido no Senado.

Demóstenes retornou nesta terça ao Senado, depois de, na última sexta, o jornal "O Globo" ter relatado ligações dele com o empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em fevereiro por suposto envolvimento com jogo do bicho e máquinas caça-níqueis.

"A fim de que eu possa acompanhar a evolução dos fatos noticiados nos últimos dias, comunico a Vossa Excelência o meu afastamento da liderança do Democratas no Senado Federal", afirmou Demóstenes Torres no texto da carta (veja ao final desta reportagem).

A reportagem de "O Globo" afirma que gravações telefônicas em poder da PF mostram que o senador pediu R$ 3 mil emprestados e vazou informações de reuniões oficiais para Carlinhos Cachoeira. Cachoeira foi preso pela PF no fim de fevereiro em uma ação contra o jogo ilegal e está em uma prisão federal em Mossoró (RN).

O presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), afirmou nesta terça que, se comprovadas as denúncias, o partido vai "se mover".

"Não é que se abra discussão sobre expulsão, mas qual a gravidade das denúncias? Qual a qualidade das denúncias? O que existe? Se a Procuradoria dispõe de elementos e se os elementos são contundentes, é evidente que o partido irá se mover. O que é preciso é que a Procuradoria apresente os fatos que tem para que o partido e a nação avaliem a gravidade e a qualidade da denúncia", afirmou o líder antes de participar da reunião da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

Relatório da PF
Nesta segunda, a Corregedoria Parlamentar do Senado pediu à Procuradoria-Geral da República acesso a um relatório da Polícia Federal que contém o teor de conversas entre Demóstenes e Carlinhos Cachoeira. A Justiça Federal negou revogar a preventiva de Cachoeira.

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, havia dito que outros parlamentares de Goiás são mencionados nas investigações da PF. Ele analisa pedido de esclarecimento sobre as denúncias contra Demóstenes.

O relatório da PF está na PGR desde 2009, mas ainda não foram anunciadas investigações. O corregedor do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), diz que só poderão ser tomadas providências na Casa depois que os parlamentares tiverem acesso ao material.

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Comissão de Ética Pública dá 10 dias para Pimentel explicar consultoria (Postado por Lucas Pinheiro)

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira (23) pedir informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sobre suas atividades de consultoria. Ele terá dez dias para enviar as informações, segundo o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence.

Seis ministros votaram, três pelo pedido de informações e três pelo arquivamento - ao todo, a comissão tem sete ministros, mas um estava ausente. Sepúlveda Pertence deu voto de minerva para pedir informações. Somente após receber as informações o a comissão vai decidir se abre ou não uma investigação a respeito das denúncias contra o ministro.

No começo de dezembro, reportagens do jornal "O Globo" informaram sobre serviços de consultoria que Pimentel prestou a empresas, uma delas contratada pela Prefeitura de Belo Horizonte. O ministro negou as irregularidades e disse que os serviços foram prestados entre 2009 e 2010, quando já não era prefeito da capital mineira nem ministro do governo federal.

Representação enviada à Comissão de Ética pediu abertura de processo administrativo para apurar as denúncias por causa "da possível prática de ato atentatório contra os princípios éticos que norteiam as atividades dos órgãos superiores da Presidência da República e a quebra de decoro".

Segundo  Sepúlveda Pertence, Roberto Caldas, que havia pedido vista na reunião de 12 de março, votou pelo arquivamento alegando que fatos anteriores à posse de Pimentel como ministro não podem ser analisados pela comissão.

Pertence, no entanto, ponderou que “situações excepcionalíssimas” podem, sim, “comprometer a autoridade e exigir providência da Comissão de Ética pelo menos naquele papel de conselheiro da Presidência da República que a comissão tem”.

“Sem fazer nenhum juízo de mérito por ora sobre as acusações correntes ao ministro do Desenvolvimento, resolvemos dar-lhe a oportunidade de se manifestar para que então possamos ajuizar se existe essa situação excepcional em que se justificaria a abertura de um processo de ética, embora os fatos veiculados sejam todos eles anteriores a sua posse no ministério”, declarou.

Relator
Na reunião do dia 12 de março, o relator do caso, conselheiro Fábio Coutinho, votou pela abertura de procedimento com pedido de informações a Pimentel. A votação, no entanto, acabou adiada.

Naquela reunião, Sepúlveda Pertence disse achar "importante” que Fernando Pimentel preste informações sobre as acusações divulgadas pela imprensa.

A Comissão de Ética Pública é um órgão consultivo da Presidência e não tem poder para punir servidores ou autoridades públicas. No máximo, ele recomenda a exoneração de quem investiga. Pode ainda ainda aplicar uma "advertência ética" à autoridade, que não tem efeito prático, mas representa uma mancha no currículo.

Convite a Sepúlveda
A Comissão de Fiscalização da Câmara aprovou na semana passada convite a Sepúlveda Pertence para dar esclarecimentos aos deputados sobre as atribuições do colegiado. O presidente disse não ter recebido o convite ainda, mas que nunca deixou de atender a um convite do Congresso.

“Não recebi convite, não sei em que termos. Normalmente, nunca deixei de ir, nem quando exerci a função como a de presidente do Supremo, nunca deixei de atender um convite”, afirmou.

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sexta-feira, 23 de março de 2012

Demóstenes pediu dinheiro a Cachoeira, diz PF (Josias de Souza)

Em relatório enviado à Procuradoria Geral da República, a Polícia Federal informou que o senador Demóstenes Torres, líder do DEM, pediu dinheiro ao bicheiro e explorador de caça níquéis Carlinhos Cachoeira.
A notícia ganhou as páginas do Globo. De acordo com o jornal, o documento da PF foi enviado à Procuradoria em 15 de setembro de 2009. E o procurador-geral da República Roberto Gurgel nada fez.
O relatório baseou-se em investigações que varejaram os negócios ilícitos de Cachoeira na cidade goiana de Anápolis.
Trata-se de apuração anterior à recente Operação Monte Carlo, que resultou na prisão de Cachoeira e Cia..
O trabalho da PF incluiu a realização de escutas telefônicas. Num dos grampos, anota o relatório, Demóstenes pede a Cachoeira que pague uma despesa de R$ 3 mil. Coisa relativa à utilização de um táxi aéreo.
No mesmo documento, a PF menciona indícios que apontam para relações impróprias de dois deputados federais com Cachoeira: Carlos Leréia (PSDB-GO) e João Sandes Júnior (PP-GO).
Demóstenes conversava com Cachoeira por meio de um Nextel. Aparelho habilitado “nos Estados Unidos”, na expectativa de que fosse imune a grampos.
Ouvido, Antônio Carlos de Almeida Castro, advogado de Demóstenes, confirmou que seu cliente uso o Nextel. Nada disse sobre o suposto pedido de dinheiro.
Procurado, Roberto Gurgel manifestou-se por meio da assessoria.
Mandou dizer: aguarda a conclusão da Operação Monte Carlo para saber se aciona ou não os parlamentares junto ao STF.
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quinta-feira, 22 de março de 2012

Blog do Josias de Souza no Painel do Paim

CLIQUE NO SEGUINTE LINK:

http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/

Além de constar desta postagem, o LINK supra se encontra inscrito permanentemente neste BLOG.

Sempre que o leitor acessar este BLOG, encontrará, à direita desta página, o LINK que o conduzirá ao BLOG DO JOSIAS DE SOUZA, o qual se acha logo abaixo dos LINKs do Google News e do site de EdsonPaim.com.br. CONFIRA! 

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terça-feira, 20 de março de 2012


Para Serra, assinatura de Serra equivale a ‘nada’ (Josias de Souza


Como na sina de Prometeu, José Serra está acorrentado a um suplício. Assumido em 2004 e desonrado em 2006, o compromisso de permanecer na prefeitura até o fim do mandato bica-lhe o fígado com a renitência de uma águia de mitologia grega.
Serra assinara o fatídico documento durante sabatina organizada pela Folha em 14 de setembro de 2004. Dali a dois anos, em 2006, deu o assinado por não rubricado e foi à sorte dos votos na campanha para governador.
Devolvido pelas circunstâncias às querelas municipais, Serra apresenta-se novamente como candidato a prefeito. Numa entrevista radiofônica, foi reinquirido sobre o rompimento do compromisso. Sua emenda piorou o soneto:
“Eu não assinei nada em cartório. Isso é folclore. Houve um debate, uma entrevista. O pessoal perguntou: ‘Se o senhor for eleito prefeito vai sair para se candidatar à Presidência?’ Eu disse que não. ‘Então assina aqui.’ Eu assinei um papelzinho. Não era nada…”
Serra não ignorava que o “papelzinho” viraria munição contra ele. No alvorecer da campanha atual, apressou-se em dizer que o sonho do Planalto “está adormecido”. Assegurou que se concentra agora na prefeitura. Jura que, eleito, governará a cidade até 2016.
Um observador incauto perguntaria: ora, se a assinatura de Serra tem perna curta, como levar ao pé da letra um lero-lero que não dispõe nem do anteparo de um “papelzinho.”

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domingo, 18 de março de 2012


Retomar votações sem barganhas desafia PT

18.03.2012

Diário do Nordeste
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Ministra Ideli Salvatti entrou em campo para tentar diminuir as arestas e salvar a própria pele, procurando o senador Renan Calheiros
FOTO: AGÊNCIA SENADO
Outra preocupação de Dilma Rousseff é esvaziar o movimento para enfraquecer a ministra Ideli Salvati
Brasília. Mesmo diante da constatação de que a crise que tomou conta da base aliada semana passada não é artificial, o núcleo do governo pretende se valer da elevada popularidade da presidente Dilma Rousseff para que as novas regras estabelecidas por ela na articulação política prevaleçam. O desafio da presidente e seus operadores políticos esta semana é tranquilizar o ambiente e retomar as votações no Congresso, sem ceder à prática do toma lá dá cá.

Outra preocupação é esvaziar o movimento para enfraquecer a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais). Só então, serão retomadas as negociações sobre cargos na Esplanada com os partidos aliados. Até entre os aliados mais fieis, há o reconhecimento de que a estratégia é ousada. Por isso, Dilma corre risco de ter novas surpresas no Congresso. Numa sinalização de que deseja o fim do clima de beligerância, a presidente mandou dois recados aos aliados na sexta-feira: não quer briga, mas não aceita a articulação para desestabilizar a ministra Ideli.

"A presidente tem um grande trunfo: aprovação recorde de sua gestão. Por isso, a estratégia é trabalhar com o tempo a nosso favor. A base governista decidiu testar a capacidade do governo de resistir ao enfrentamento. Vamos inverter esse jogo. Nós é que vamos testar a capacidade da base de insistir na tática da faca no pescoço", ressaltou um ministro petista com trânsito no Palácio do Planalto.

Para amenizar a crise, interlocutores da presidente contam com a volta do ex-presidente Lula às articulações políticas. Segundo aliados, ele tem influência e jeito para diminuir o atrito entre a base aliada e o Planalto. Nos poucos contatos políticos que teve nos últimos dias, Lula manifestou preocupação com os relatos que recebeu do enfrentamento. Para muitos, Lula é o único político com influência real nas decisões de Dilma.

"Dilma só costuma ouvir quatro pessoas para tomar decisões políticas: o seu Luiz, o seu Inácio, o seu Lula, e o seu Da Silva", resumiu um interlocutor assíduo da presidente.

Após a desastrada negociação em torno da Lei Geral da Copa, Ideli entrou em campo para tentar diminuir as arestas, e salvar a própria pele. Buscou a reaproximação, em especial, com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), que não gostou da troca de Romero Jucá (PMDB-RR) por Eduardo Braga (PMDB-AM) na liderança do governo na Casa. Para os mais experientes, a crise entre o governo e os partidos aliados, incluindo o PR, não será superada tão cedo.

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sábado, 17 de março de 2012


Eduardo Braga, novo líder de Dilma no Senado: ‘Chegou a hora de enfrentar as antigas práticas’

Josias de Souza


Vários aliados de Dilma Rousseff no Congresso foram ao final de semana com a disposição de beber para esquecer a turbulência dos últimos dias. Quando lerem as últimas palavras do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) talvez concluam que só ficarão realizados no dia em que não lembrarem mais para que é que bebem.
Novo líder de Dilma no Senado, Braga falou ao Globo. A certa altura, declarou: “A verdade é que o Brasil vem passando por uma transformação econômica e social, mas ainda não tinha feito o enfrentamento das antigas práticas políticas.” Ingagou-se ao substituto de Romero Jucá (PMDB-RR) se Dilma fará esse “enfrentamento”.
E Braga: “Ela tem demonstrado isso claramente, primeiro não sendo conivente com o malfeito. A interlocução com a classe política também tem que passar por essa transformação. Um novo Brasil está surgindo e precisa passar por enfrentamentos que a nação sempre reclamou. A presidente acha que chegou a hora.”
Recordou-se ao líder que, considerando-se o perfil do consórcio governista, o processo não haverá de ser pacífico. Ecoando algo que já fora noticiado aqui, Braga deixou claro que a presidente da República move-se olhando para fora do Congresso. Almeja o apoio da sociedade.
“Se eu entendo alguma coisa de opinião pública, acho que uma das coisas que mais fortalecem e agregam valor ao governo da presidente Dilma é exatamente essa postura que ela vem adotando. Na matemática do apoio, democracia é movida pelas maiorias. E quanto mais qualificada, melhor.”
E quanto a Lula, responsável pela montagem do condomínio fisiológico pelo qual Dilma se elegeu em 2010? “Ele me deu um apoio pessoal extraordinário. Quando a presidente me convidou, ele me telefonou e disse: ‘conte comigo’. Ele acha que a presidente Dilma está absolutamente certa, está nos apoiando e se colocou à nossa disposição.” Braga esteve com Lula, nesta sexta (16), em São Paulo.
Há dois dias, em aparte a um discurso do líder destituído Romero Jucá, Fernando Collor (PTB-AL) recordou o impeachment que o apeou da Presidência para realçar os riscos que Dilma corre ao provocar “azedume” no Legislativo. Eduardo Braga deu de ombros para o alerta. Mais que isso: tachou o comentário de, “no mínimo, infeliz”.
“Não enxergo com base em quê isso possa fazer algum sentido. Na base aliada do Senado, por exemplo, há pessoas extremamente comprometidas com as boas práticas republicanas. É preciso fortalecer a interlocução com essas pessoas. Tem Pedro Taques [PDT-MT], Pedro Simon [PMDB-RS], Cristovam Buarque [PDT-DF], Ana Amélia [PP-RS], Jarbas Vasconcelos [PMDB-PE]…”
Os cinco senadores citados por Braga, embora filiados a legendas governistas, mantêm-se à margem das articulações oficiais, ostentando no Senado uma posição de “independência”. Tomado pelas palavras, o novo líder imagina-se capaz de integrá-los ao consórcio.
“O que quero dizer é que estamos num processo de ampliação dessa interlocução. Não estou excluindo ninguém. Estou dizendo que há agora uma nova prática, um novo modelo. Quero incluir todos esses que citei nas discussões e formulações do governo.”
Mas até Jarbas Vasconcelos, eleitor de José Serra na sucessão de 2010? “O Jarbas é um grande quadro da política brasileira e do PMDB. […] Conversei longamente com ele por telefone e ele me disse: ‘Eduardo, conte comigo porque sei o tamanho da sua luta e como está bem intencionado’. A presidente Dilma quer uma interlocução ampliada e vai mostrar isso com atos.”
O PR, cuja bancada de sete senadores declarou-se “rompida” com o governo, condiciona a restituição do apoio à devolução do Ministério dos Transportes. Que fazer? “Desse jeito, não vai!”, diz Braga. “Vamos deixar quieto. Eles têm que compreender que desse jeito não funciona. Chega um determinado momento que é melhor deixar como está e vamos ver.”
As reações serão grandes. Vai mesmo segurar o touro à unha? “Estou com vontade, viu? Se não me cortarem as mãos antes…” Quem cortaria, o Renan Calheiros, líder do PMDB? “Tem várias forças ocultas e semiocultas nesse processo, né?” Perguntou-se ao líder de Dilma se não receia sofrer boicotes.
Braga invocou o Padre Eterno: “Eu não tenho a menor dúvida, mas Deus é maior que tudo isso, ué! É uma boa luta e estou disposto a enfrentar os desafios. E falar em coragem com Dilma é brincadeira! Poucas pessoas são tão corajosas quanto ela.” Torça-se para que o Todo-Poderoso ajude. Sem Ele, sera difícil

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quinta-feira, 15 de março de 2012

Governo só volta a dialogar se PR deixar oposição, diz líder no Senado (Postado por Lucas Pinheiro)

O líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou nesta quinta-feira (15) que o "diálogo" do governo com o PR só terá continuidade se os senadores do partido voltarem atrás na decisão integrar a oposição.

"Não dá para conversar dessa forma. [...] É necessário nesse momento que o PR faça uma reavaliação dessa posição para que possamos retomar qualquer tipo de diálogo", disse Braga.

Nesta quarta (14), o líder do PR no Senado, Blairo Maggi (MT), afirmou que rompeu com o governo da presidente Dilma Rousseff devido à demora na indicação de um nome apoiado pelo partido para o comando do Ministério dos Transportes. Desde que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) deixou o cargo, em julho, em razão de denúncias de irregularidades, o ministro dos Transportes é Paulo Sérgio Passos. Embora filiado ao PR, Passos não é reconhecido pelos senadores como uma indicação do partido.

Eduardo Braga afirmou que as conversas com o PR não podem ocorrer em meio a "ameaças" e "intimidação". "Nós esperamos que o PR possa rever sua posição, se reposicionar, voltar ao diálogo e, com bases transparentes, claras, sem intimidação, sem ameaças, possamos construir um novo modo modus operandi entre o PR e o governo da presidenta Dilma."

Câmara
Na Câmara, o líder do PR, Lincoln Portela (MG), afirmou que a decisão anunciada por Blairo Maggi "não reflete a posição do partido". "Não sei qual a posição que a presidente Dilma vai tomar a partir dessa postura dos senadores do PR. Mas não se trata de uma posição do partido, é uma posição do Senado", disse.

Segundo o deputado, na Câmara, o PR continuará a adotar uma postura de "independência". "Para o partido na Câmara, o diálogo sobre o um possível retorno à base aliada não passa por indicação ao Ministério dos Transportes, passa por um entendimento, um acordo político."

A bancada do PR na Casa é composta por 37 deputados. De acordo com Lincoln Portela, a orientação da legenda é aprovar projetos de "interesse nacional", independentemente da posição do governo.

postado por Blog do Paim @ 14:53   0 Comentários

quarta-feira, 14 de março de 2012

Para Chinaglia, tensão com Planalto é 'normal' e não há crise na Câmara (Postado por Lucas Pinheiro)

O novo líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou nesta quarta-feira (14) que haja crise entre a base aliada do Congresso e o governo da presidente da República, Dilma Rousseff. O petista foi escolhido nesta terça-feira por Dilma para substituir o ex-líder, Cândido Vaccarezza, após uma série de insatisfações na base aliada.

Segundo Chinaglia, a tensão sempre existiu e é bom que exista. "Eu não estou vendo crise, sinceramente. A tensão é normal", disse o novo líder, após participar da cerimônia de posse do novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que substituiu Afonso Florence no cargo.

O deputado disse ainda que não vê uma rebelião na base aliada e afirmou que, em qualquer partido, há sempre alguém insatisfeito.

"Eu não trabalho com a hipótese da base rebelada. [...] Eventualmente, eu estarei insatisfeito. Isso faz parte. Então, eu tenho de trabalhar os grandes temas e digo, compondo os partidos da base. Até onde o próprio líder Vaccarezza me informou, o líder do PT, o líder do PMDB, as coisas estão bem arrumadas", declarou.

Chinaglia disse que recebeu "com muita satisfação" manifestações de líderes da oposição. "Ontem, inclusive em plenário, recebi com muita satisfação manifestações até de líder da oposição entendendo que eu possa jogar um papel ali adequado."

O novo líder afirmou ainda que solicitou uma audiência ao vice-presidente Michel Temer devido à "importância" do peemebedista. "Ele [Temer] me cumprimentou, me parabenizou. Eu aproveitei para pedir uma audiência com ele referente a importância que ele tem. Não só como vice-presidente, mas no processo político nacional."

Na Câmara, mais de 50% dos deputados do PMDB, recebidos pelo vice-presidente, assinaram manifesto no qual se dizem excluídos das decisões políticas do governo federal. Por causa da troca na liderança da Câmara, a votação do Código Florestal deve ficar para a próxima semana.

postado por Blog do Paim @ 12:57   0 Comentários

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Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF) - Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia. Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.

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