quarta-feira, 2 de julho de 2008

Partidos protagonizam “vale tudo” em alianças no Mato Grosso do Sul

“Vale, vale tudo”. A música de Tim Maia pode figurar como hit nas eleições municipais de cinco de outubro em Mato Grosso do Sul.

Um dia após terminar o prazo para as convenções partidárias, as coligações no Estado desenham um quadro incoerente se comparado à distribuição dos partidos em âmbito nacional.

O mesmo eleitor, que vê o DEM e o PSDB fazendo oposição ao presidente petista Lula, verá os partidos dividindo palanque e discurso em pelo menos sete cidades: Ponta Porã, Rio Brilhante, Jaraguari, Fátima do Sul, Inocência, Camapuã, Laguna Carapã e Bodoquena.

“Aliança com PMDB, de maneira geral, já acontece no projeto nacional. Mas com o DEM e o PSDB acho que tem problema, por fazerem forte oposição ao nosso governo”, reconhece o presidente regional do PT, deputado estadual Amarildo Cruz.

Contudo, ele observa que as alianças foram questões pontuais, atendendo a realidade de cada município. Com exceção de Ponta Porã, a coligação nas demais cidades foi autorizada pelo diretório regional.

“Por ser cabeça de rede na relação do horário eleitoral gratuito, a direção nacional vai analisar o apoio ao PSDB em Ponta Porã”, relata.

Na cidade, os tucanos buscam a reeleição do prefeito Flávio Kayatt.

Em Camapuã, a parceria é entre DEM e PT, que dividem a chapa “Ordem é Progresso”.

A coligação, formada ainda por PR, PDT, PPS, PP, PTdoB, PSC e PRB, é liderada pelo candidato do DEM Marcelo Pimentel Duailibi. A vice coube ao PR.

De acordo com Amarildo Cruz, as coligações são para fortalecer o PT.

Aline Santos - Campo Grande News

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