PM diz ter provas da participação de Orlando Silva em fraudes (Postado por Lucas Pinheiro)
Após reunião com parlamentares da oposição no gabinete da liderança do PSDB, Dias disse que entregou à revista "Veja" o áudio de uma reunião realizada em 2008 para tratar da prestação de contas do programa. Ele não apresentou as supostas provas em público, após a reunião.
"Estou tentando revelar um esquema fraudulento no Ministério do Esporte", disse o PM. "Vão surgir diversos documentos em breve que vão provar essa situação", disse após a reunião, que começou por volta de 14h40 e terminou perto das 17h.
A conversa com os parlamentares da oposição ocorria no mesmo momento do depoimento do ministro Orlando Silva nas comissões de Fiscalização e Controle e Turismo e Desporto na Câmara dos Deputados. O ministro reiterou que não há provas contra ele.
João Dias diz que entrou em contato com o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), porque está sofrendo ameaças de morte. O líder tucano disse que o PSDB encaminhou ao Ministério da Justiça um pedido de "garantia de vida" para o policial militar.
Depoimento na PF
O policial adiou na manhã desta terça depoimento em que falaria sobre as denúncias na Superintendência Regional da Polícia Federal, em Brasília. Conforme a assessoria da PF, o policial alegou problemas de saúde e o depoimento será remarcado. A nova data ainda não foi definida.
Sobre o depoimento na PF, João Dias disse que não compareceu por "motivo de força maior" e afirmou que vai comparecer na quinta-feira (20).
“Estou à disposição da PF, estive ontem, por iniciativa própria com dois delegados e remarquei meu depoimento para quinta. Não tenho nada a temer”.
Dias prestaria esclarecimentos à PF a convite. Na tarde de segunda-feira (17), Dias se encontrou por 20 minutos com o delegado da PF Jackson Rosales. O policial militar foi espontaneamente à superintendência da PF e, na reunião, ficou acertado o depoimento formal.
Processo
O policial militar comanda duas ONGs que receberam recursos em convênios com o Ministério do Esporte e responde a processo judicial que tramita em segredo de Justiça no qual o Ministério Público pede a condenação dele e a devolução de R$ 3,17 milhões aos cofres públicos.
João Dias foi preso em 2010 pela Polícia Civil no ano passado por suspeita de participação no esquema. Os convênios assinados por João Dias Ferreira com o Ministério do Esporte foram assinados na época em que o hoje governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), era o ministro da pasta.
Questionado sobre o assunto, o PM não quis falar sobre a suposta participação do governador no suposto esquema de desvio de verbas.
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