Dilma estava de olho em Gleisi desde dezembro, diz Paulo Bernardo (Postado por Erick Oliveira)
Já no começo da conversa, Paulo Bernardo revelou que Dilma já pretendia ter Gleisi no ministério desde o ano passado. "Eu até lembrei para a Gleisi quando ela foi chamada que, em dezembro, ela (Dilma) já tinha falado que queria que Gleisi fosse ministra. Não necessariamente na Casa Civil, mas já queria. Então, até falou em uma conversa: ‘Eu já estava de olho em você desde dezembro'”, contou Bernardo.
A íntegra da entrevista foi ao ar na noite deste domingo (12) na "Revista RPC". Confira abaixo outros trechos da entrevista.
RPC TV – A moça que quase foi freira imaginava que um dia estaria à frente da Casa Civil?
Gleisi Hoffmann - Não, não imaginava. Para mim foi uma surpresa muito grande. Quando a presidenta pediu para que conversassem comigo, em um primeiro momento, e no dia em que ela fez o pedido, foi uma grande surpresa.
RPC TV – Como será que deve ser, ser a Dilma da Dilma? Que é a expressão que está sendo usada agora.
Gleisi Hoffmann – Não tenho essa pretensão. A presidenta Dilma teve um papel importantíssimo em um outro momento. Não tenho nenhuma pretensão, quero ajudar.
RPC TV – Não gerou nenhum ciúme, nenhuma desavença doméstica?
Paulo Bernando – Não, não.
Gleisi Hoffmann – Até porque o Paulo vai ter que me ajudar muito, porque conhece muito do governo. Foi ministro do Planejamento por seis anos, é ministro das Comunicações. Tem uma proximidade, um relacionamento com a presidenta Dilma, conhece a equipe. E ela mesma me disse: "O Paulinho vai te ajudar muito nessa tarefa".
RPC TV – Alguns críticos também afirmam que tem muito poder concentrado em uma família só. O que vocês acham dessa crítica?
Paulo Bernardo – Lá em casa é muito concentrado mesmo. Eu tento sempre exercer um pouco de poder, mas não consigo. Brincadeiras à parte.
Gleisi Hoffmann – (risos) Ele reclama, não é assim não.
Paulo Bernardo – Agora quem tem poder no governo é a presidenta, os projetos todos discutidos nos ministérios, passam pela mesa da presidenta.
RPC TV – Por exemplo, se um projeto do Ministério das Comunicações, do senhor, não passar, se ela não aprovar o projeto, o que o senhor fará?
Paulo Bernardo – Me perguntaram essa semana ‘E se a ministra da Casa Civil dificultar um projeto seu?’ Olha eu vou entrar em greve e não faço mais macarronada.
RPC TV – Vai ser difícil não levar trabalho para casa né?
Gleisi Hoffmann – Bom, nós sempre levamos trabalho para casa. Se eu dissesse para você que não, estaria mentindo. Nós dois trabalhamos muito e gostamos de trabalhar. Então quando a gente chega em casa a gente discute um pouco as coisas. É óbvio que, às vezes, a gente resguarda um pouco o tempo para falar de outras coisas, para ficar com as crianças, assistir filmes. A gente dá essa atenção, principalmente nos finais de semana.
RPC TV – A senhora falava em uma entrevista para a gente que gosta de levá-los à escola. Vai ser possível?
Gleisi Hoffmann – Não, não vai ser possível, vai ser muito difícil. Até por conta dos horários, né. Para compatibilizar os despachos com a presidenta, infelizmente eu vou perder essa oportunidade. Pode ser que tenha um dia ou outro que eu consiga fazê-lo. Já conversei com eles, mas já falei que domingo é sagrado.
RPC TV – A ministra manda na Casa Civil. E em casa, quem manda?
Paulo Bernardo – É, eu estou, inclusive, querendo negociar isso, porque agora acho que seria justo eu passar a mandar, o que não é o que está acontecendo. (risos)
Gleisi Hoffmann – (risos) Ai que danado, não é verdade, não. Eu sou muito democrática, nós partilhamos”.
RPC TV – Vai sobrar tempo para namorar?
Paulo Bernardo – Tem que sobrar, né. (risos)
Gleisi Hoffmann – Isso é essencial, claro. (risos)
RPC TV – O ministro é ciumento, ministra?
Gleisi Hoffmann – Não, mas cuida. (risos)
Paulo Bernardo – Fico de olho, né, Sandro (repórter)? (risos)
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