O efeito Datafolha sobre Lula e 2010
Levando em conta o tamanho do estrago, está saindo barato para o Palácio do Planalto. Por ora, a crise econômica apenas arranhou a alta popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A avaliação do governo caiu 5 pontos percentuais, de acordo com a última pesquisa Datafolha. Queda de 70% para 65%, retornando ao nível pré-crise. No início de setembro, essa avaliação estava em 64%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os seus principais auxiliares já sabiam há algumas semanas que haveria queda na popularidade do governo. Apenas alguns poucos achavam que Lula faria o milagre de se descolar totalmente da crise.
O mais importante agora é a duração do pior momento de uma crise que vem ondas. Se o desemprego crescer ainda mais, deixando um grande número de trabalhadores sem serviço por um período longo, a tendência é aumentar o dano político.
Lula ainda tem muita gordura para queimar, mas está interessado em segurar o seu prestígio para tentar terminar bem o mandato em 2010 e ainda tentar eleger a sucessora, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Resumindo: para o governo, os próximos seis meses serão importantes para definir o tamanho do cacife de Lula e a viabilidade de Dilma. O Planalto acredita que lá para setembro ou outubro, a fase aguda da crise será uma página virada no Brasil. A equipe econômica disse ao presidente que a economia voltará a crescer na virada de 2009 para 2010. É uma aposta.
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