Dilma só sobe quando está com Lula (Fernando Rodrigues)
Dilma Rousseff apareceu ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fevereiro e cresceu nas pesquisas em fevereiro.
Dilma Rousseff apareceu ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em maio e cresceu nas pesquisas em maio.
Dilma Rousseff não apareceu ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em junho e estacionou onde estava nas pesquisas.
Esse pode ser o resumo do que se passou nos últimos meses na campanha pelo Palácio do Planalto.
Sem demérito para a candidata do PT, sua grande força é de fato pertencer a um governo bem sucedido na área econômica e ao lado do presidente mais popular da história recente do Brasil.
A petista empatou com o seu adversário direto, José Serra (PSDB), em maio. Aqui, todas as pesquisas divulgadas até hoje. Estavam com 37% cada um no levantamento do Datafolha de 20-21 de maio. Agora, voltaram a registrar os mesmíssimos percentuais, 37% cada um, no Ibope realizado de 31 de maio a 3 de junho.
A partir de agora, José Serra terá ampla exposição no rádio e na TV por causa dos programas partidários do PSDB. É difícil prever o efeito, pois a propaganda será no meio da Copa do Mundo de futebol. Em tese, se o tucano fizer uma propaganda pelo menos razoável conseguirá no mínimo se manter onde está.
O recado que a pesquisa do Ibope traz é o seguinte: quando Lula aparece ao lado de Dilma, a petista cresce nas pesquisas. Já o tucano Serra se mostra resiliente. Não cai abaixo do patamar que consolidou para si desde o ano passado, um pouco abaixo dos 40%.
Por enquanto, todas as vezes que Dilma subiu, ela subtraiu pontos dos indecisos, dos candidatos de menor expressão, de Ciro Gomes (que desistiu). A partir de agora, terá de tirar pontos de Serra. Vai conseguir? Só será possível saber a partir da propaganda eleitoral em rádio e TV, em agosto.
E Marina Silva (PV)? Por enquanto, continua confinada ao terceiro lugar e não indícios de que sairá dessa posição.
E o caso do tal suposto dossiê anti-Serra? Qual efeito teve na campanha? A julgar pelas pesquisas, o efeito foi nulo.
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Por Fernando Rodrigues
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