terça-feira, 4 de maio de 2010

Sem citar Serra, Marina diz que não faz de "cultos um palanque eleitoral"

do UOL Eleições

Antonielle Costa
Especial para o UOL Eleições
Em Cuiabá

A pré-candidata à Presidência da República Marina Silva (PV) afirmou em Cuiabá (MT), nesta terça-feira (4), em um evento da Igreja Assembleia de Deus que não faz desse tipo de encontro um palanque para disputa eleitoral. “Se acompanhar minha trajetória desde 1997, nos finais de semana participo de congressos, encontros, mas nunca fiz dos cultos um palanque eleitoral para disputa política e nunca farei”, disse a senadora.

O presidenciável tucano José Serra participou de encontro religioso da Assembleia de Deus em Camboriú (SC), no último sábado (01), que recebeu dinheiro do governo de Santa Catarina e da Prefeitura de Camboriú, segundo informou reportagem da "Folha de S.Paulo"go. No evento, Serra foi saudado como futuro presidente.

Marina disse ainda que sua candidatura é “transpartidária”, se referindo ao fato de receber apoio de grupos que estariam fora das coligações do PV em muitos Estados. “Em vários Estados temos membros de partidos políticos que possuem candidatura própria, mas me apóiam em função do meu projeto e das minhas ideias. No Acre, por exemplo, apoiarei o candidato ao governo do PT. Minha candidatura é transpartidária”, afirmou a senadora em entrevista coletiva na capital mato-grossense.

Em Mato Grosso, existe a expectativa de que os presidenciáveis José Serra, Dilma Rouseff (PT) e Marina Silva dividam o mesmo palanque na candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) ao Governo do Estado. O partido socialista e o PDT estão fechados em torno da campanha de Dilma e o PPS integra a coligação que tem Mendes como pré-candidato, mas pedirá voto para José Serra. Além disso, Mendes tem o apoio do PV.

Afastada do Senado de forma temporária, Marina afirmou que deve retornar ao Congresso Nacional, para votar o projeto “Ficha Limpa”. “Me afastei do Senado temporariamente, sem remuneração, por entender que precisava de mais tempo para a campanha e ainda para fazer uma revisão pragmática dos projetos do PV. Como posso retornar ao cargo a qualquer momento, voltarei para votar a favor do projeto "Ficha Limpa", mesmo entendendo que algumas alterações subtraíram o rigor no combate da ilegalidade”, disse.

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