segunda-feira, 27 de abril de 2009

Lula diz que Dilma não tem mais nada e que será sua candidata em 2010

da Agência Brasil
da Folha Online

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira que a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) "não tem mais nada" e reafirmou que ela será sua candidata à sucessão presidencial em 2010. "Ela é a minha candidata, mas eu não sou o partido [o PT]".

Foi a primeira declaração do presidente após a ministra confirmar, no sábado, que faz tratamento contra um linfoma --câncer nos gânglios linfáticos.

"Na verdade, a Dilma não tem mais nada, segundo os médicos, e agora precisa fazer o tratamento para que não volte mais a ter a doença. Penso que ela está se comportando profissionalmente do mesmo jeito, e não tem porque fraquejar. Espero não vê-la faltar ao trabalho", afirmou Lula em Manaus.

Segundo o presidente, a prioridade da ministra é cuidar da sua saúde e, em segundo lugar, trabalhar, até para superar a doença.

A ministra reafirmou que não apresenta sintoma nenhum da doença, mas que já começou a tomar remédios e, em breve, se submeterá à quimioterapia, mas não precisou quando.

"Do ponto de vista médico, a doença foi curada. Agora, vou fazer o tratamento médico recomendado", disse a ministra, que acompanha Lula na viagem.

Dilma confirmou no sábado que passará por tratamento de quimioterapia para combater o linfoma. A ministra afirmou que há cerca de 30 dias foi detectado um nódulo em sua axila que já foi retirado. Exames constataram que não havia outros focos da doença em seu organismo. Entretanto, ela terá de se submeter a um tratamento por quimioterapia.

Ao confirmar o linfoma em entrevista coletiva no sábado, a ministra disse que o tratamento não afetará o ritmo de suas atividades, pois segundo ela não há incompatibilidade entre o tratamento e o trabalho.

Segundo a equipe médica que acompanha o estado de saúde da ministra, ela tem chances "altíssimas" de se curar totalmente do linfoma. As sessões de quimioterapia serão realizadas a cada três semanas e não devem afetar o ritmo de trabalho de Dilma.

De acordo com os médicos, a quimioterapia será feita por questão de segurança, como tratamento complementar para o linfoma do tipo B de grandes células.

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