Dilma Rousseff luta contra linfoma; saiba mais sobre a doença
da Folha Online
O linfoma, doença que atingiu a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), é um tipo de câncer que se origina com a transformação dos linfócitos (células responsáveis pela defesa do organismo, importantes para o combate a infecções).
Uma alteração nessas células faz com que elas cresçam de modo descontrolado e se multipliquem de maneira errada. Com isso, há um acúmulo de linfócitos nos linfonodos (gânglios do sistema linfático), que ganham tamanho.
Marlene Bergamo/Folha Imagem
Dilma faz tratamento contra linfoma e diz que não diminuirá ritmo de trabalho; ela chegou ao hospital acompanhada de Franklin Martins.
Dilma faz tratamento contra linfoma e diz que não diminuirá ritmo de trabalho; ela chegou ao hospital acompanhada de Franklin Martins
Geralmente, os linfomas começam nesses linfonodos, com o aparecimento de nódulos em qualquer área do corpo em que eles estiverem. É comum que surjam em regiões como pescoço, virilha e axilas --este último foi o caso da ministra.
Entretanto, os linfomas podem se formar em outras partes do corpo --baço e medula óssea são comuns, mas é possível que isso ocorra em órgãos como estômago e fígado, entre outros.
A detecção é complexa porque o inchaço dos linfonodos pode ser reação a uma infecção, por exemplo, e não necessariamente um câncer.
Além disso, os sintomas podem ser mascarados por uma série de fatores: o uso de anti-inflamatórios, por exemplo, pode diminuir momentaneamente o tamanho dos gânglios, adiando o diagnóstico.
É comum que esse inchaço seja identificado em exames físicos ou por imagem, como um raio-X.
O diagnóstico é feito por meio de uma biópsia do linfonodo ou do órgão afetado.
Em geral, o tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia ou uma combinação dos dois procedimentos.
Fontes: Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) e Inca (Instituto Nacional de Câncer)
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