PRESIDENTE LULA E OS 40 INDICIADOS
* Mensalão abre guerra política
A decisão do STF de tornar réus todos os 40 denunciados no escândalo do mensalão foi a senha para a deflagração de uma batalha política na qual se antecipam os palanques das eleições municipais de 2008.
Ontem, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador Geraldo Alckmin cobraram a inclusão do presidente Lula entre os culpados pela compra de apoio político no Congresso.
A oposição quer fazer a crise respingar, enfim, na imagem presidencial. Lula e o PT respondem dizendo que o julgamento do governo veio na reeleição.
(Jornal do Brasil - Sinopse Radiobrás)
* Na primeira manifestação pública desde que o Supremo iniciou o julgamento dos acusados de participar do mensalão, no dia 22, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que a oposição tentou atingi-lo com o episódio, mas que "61% do povo deu a resposta na eleição do ano passado".
(Folha de São Paulo - Sinopse Radiobrás)
Opinião do Blog:
"Dois pesos e duas medidas"
O Presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores querem se eximir das culpas pelas recentes trapalhadas dos "aloprados do PT", mas insistem em atribuir às Forças Armadas e, aos atuais servidores militares, as responsabilidades pelos atos praticados, há mais de 40 anos, por uma minoria de chefes militares e de "desajustados" militares repressores e torturadores, que nunca foram apoiados pela maioria dos que serviram, mesmo durante os "anos de cumbo", muito menos peolos atuais integrantes das Forças Armadas.
Por outro, os militares injustiçados, discriminados, por Atos Institucionais, hoje anisticados, os quais se orgulham do Brasil, das Forças Armadas e da sua condição de militares não concordam com a sizania espalhada por desajustrados "revanchistas" que, em nome de interesses inconfensáveis, insistem em enxovalhar, não só as instituições, destinadas à defesa da pátria, mas a honra, o pundonor, os princípíos e as virtudes militares, cujos exemplos, nem sempre, são seguidos por determinados setores do serviço público federal.
O resgate do respeito às instituições militares e aos seus servidores é uma tarefa comum aos militares da ativa, da reserva e reformados, inclusive, os injustiçados, cassados, discriminados e tardiamente anistiados, cujos prejuízos, principalmente, os consequentes da interrupção da carreira, ainda não totalmente reparados, mas que poderá ser compensado pelo, também, resgate da verdadeira história das suas lutas em pról das grandes causas nacionais e, consequentemente, pelo melhor conhecimento da verdadeira motivação e execução do golpe de 1964 e, dos desmandos cometidos no sentido de sua manutenção, durante mais de duas décadas.
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